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Veja a primeira foto do encontro entre Rússia e Ucrânia

A delegação ucraniana chegou ao local das negociações com a Rússia na manhã desta segunda-feira (28) para exigir um cessar-fogo

Redação Jornal de Brasília

28/02/2022 8h21

A delegação ucraniana chegou ao local das negociações com a Rússia na manhã desta segunda-feira (28) para exigir um cessar-fogo

Foto/Reprodução

Rússia e Ucrânia se encontram para negociações. A delegação ucraniana chegou ao local para exigir um cessar-fogo imediato e a saída das tropas russas, segundo a presidência da Ucrânia.

“A delegação ucraniana chegou à área da fronteira Ucrânia-Belarus para participar nas negociações” informou o comunicado da presidência.

A delegação é liderada pelo ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov, que está acompanhado pelo alto conselheiro da presidência, Mikhailo Podoliak.

Delegação ucraniana chega para encontro com a delegação russa

No quinto dia da ofensiva, Moscou revela que deseja discutir um “acordo” com Kiev durante o diálogo desta segunda-feira, no momento em que a invasão parece encontrar mais resistência.

“Cada hora que o conflito de prolonga, cidadãos e soldados ucranianos morrem. Nós nos propusemos a chegar a um acordo, mas tem que ser do interesse das duas partes”, declarou o negociador russo e conselheiro do Kremlin, Vladimir Medinski.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos militares russos que invadiram a Ucrânia a “depor as armas”, em um vídeo divulgado pouco antes do início das negociações com Moscou, nas quais Kiev exige a retirada das tropas russas.

Kremlin

O Kremlin não quer revelar sua posição antes das negociações que começaram com a Ucrânia, afirmou nesta segunda-feira o porta-voz.

“Não vou anunciar nossas posições. As negociações devem acontecer em silêncio”, explicou Dmitri Peskov durante o encontro diário com a imprensa.

“Vamos deixar que os negociadores se estabeleçam”, completou.

As delegações russa e ucraniana estão na região bielorrussa de Gomel, perto da fronteira com a Ucrânia, nas primeiras negociações desde o início da ofensiva determinada por Vladimir Putin na quinta-feira.

O presidente Putin afirmou no início da ofensiva que pretendia “desmilitarizar” e “desnazificar” a Ucrânia, ao mesmo tempo que acusou Kiev de ter orquestrado um suposto “genocídio” da população de língua russa.

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