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URGENTE: Rússia afirma que não há nada promissor após negociações com a Ucrânia

“No momento, não podemos informar nada muito promissor ou um avanço. Há muito trabalho por fazer”, declarou o porta-voz, Dmitri Peskov

Redação Jornal de Brasília

30/03/2022 7h48

Foto: Divulgação

As negociações entre as delegações russa e ucraniana em Istambul não resultaram em nada muito promissor ou qualquer avanço, afirmou o Kremlin nesta quarta-feira, jogando um balde de água fria nas esperanças de progresso para o fim da guerra.

“No momento, não podemos informar nada muito promissor ou um avanço. Há muito trabalho por fazer”, declarou à imprensa o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

De todos os modos, Peskov considerou “positivo” o fato de que a delegação ucraniana “tenha finalmente começado a formular de maneira concreta suas propostas e colocá-las por escrito”.

“Evitamos cuidadosamente fazer declarações públicas sobre o teor das questões que são objeto de discussões, porque acreditamos que as negociações devem ser acontecer de forma discreta”, acrescentou.

Rússia e Ucrânia classificaram na terça-feira as conversações de Istambul como “significativas”, ao contrário das rodadas anteriores, o que gerou esperanças após mais de um mês guerra, que deixou milhares de mortos e milhões de deslocados.

A Ucrânia, no entanto, acusou a Rússia nesta quarta-feira de bombardear a cidade de Chernihiv, apesar do anúncio de Moscou de redução “radical” da atividade militar, recebido com ceticismo por Kiev e seus aliados ocidentais.

EUA adverte americanos na Rússia sobre risco de detenção arbitrária

Os cidadãos americanos na Rússia enfrentam risco de detenção pelas autoridades do país, advertiu o Departamento de Estado, que renovou o apelo para que as pessoas não viajem ou deixem o território russo de forma imediata.

O Departamento de Estado alertou para “a possibilidade de assédio a cidadãos americanos” por parte das forças de segurança russas, “incluindo detenção e aplicação arbitrária das leis locais”, devido à posição dos Estados Unidos sobre a invasão russa da Ucrânia e as sanções contra Moscou

A americana Brittney Griner, uma das estrelas do basquete mundial, está detida na Rússia há mais de um mês.

A atleta, bicampeã olímpica, foi detida em 17 de fevereiro em um aeroporto da região de Moscou sob a acusação de carregar um vape que continha óleo de maconha em sua bagagem.

Griner, considerada uma das melhoras jogadoras de basquete do mundo, pode ser condenada a 10 anos de prisão e está em um centro de detenção do qual não poderá sair, segundo um tribunal russo, antes de 19 de maio.

Washington teme que a atleta seja utilizada como instrumento de pressão no conflito e, até o momento, atuou com discrição no caso.

Um funcionário da embaixada dos Estados Unidos em Moscou se encontrou com ela pela primeira vez em 23 de março e disse que Griner está com “boa saúde”.

© Agence France-Presse

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