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URGENTE: Lavrov: hospital pediátrico de Mariupol servia de base para nacionalistas ucranianos

“Este hospital pediátrico foi retomado há tempos pelo batalhão de Azov e por outros radicais, todo pessoal de apoio haviam sido expulsos”

Redação Jornal de Brasília

10/03/2022 7h53

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, justificou nesta quinta-feira (10) o bombardeio de um hospital pediátrico na cidade ucraniana sitiada de Mariupol, alegando que estava sendo usada como base por um batalhão nacionalista.

“Este hospital pediátrico foi retomado há tempos pelo batalhão de Azov e por outros radicais, e todas as mulheres que iam dar à luz, todas as enfermeiras e todo pessoal de apoio haviam sido expulsos”, declarou Lavrov, após conversas com seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, na Turquia.

Mariupol

Três pessoas, incluindo uma menina, morreram no bombardeio russo contra um hospital pediátrico em Mariupol na quarta-feira, informou nesta quinta-feira a prefeitura da cidade portuária do leste da Ucrânia.

O anúncio foi feito no aplicativo Telegram. O balanço anterior da prefeitura de Mariupol citava 17 pessoas feridas no ataque.

Uma quarta pessoa morreu nesta quinta-feira em um bombardeio, informou a prefeitura em outro comunicado.

“As tropas russas destroem deliberada e impiedosamente a população civil de Mariupol”, denunciou o governo local, que na véspera informou a morte de mais de 1.200 habitantes em nove dias de cerco ao porto estratégico do Mar de Azov.

O ataque contra o hospital provocou a indignação das autoridades ucranianas e ocidentais.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que condenou um “crime de guerra”, mostrou vídeos da destruição do centro médico, que incluía uma maternidade e um hospital pediátrico. As imagens mostram edifícios atingidos pelo bombardeio, escombros, além de papéis e vidro espalhados pelo chão.

O ataque aconteceu na véspera do encontro na Turquia entre os ministros russo e ucraniano das Relações Exteriores, Serguei Lavrov e Dmytro Kuleba, na primeira reunião de alto nível entre os países desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.

© Agence France-Presse

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