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URGENTE: EUA recomenda americanos a saírem da Rússia ‘imediatamente’

Departamento Americano avisou a cidadãos americanos que eles devem considerar ir embora da Rússia imediatamente

Redação Jornal de Brasília

28/02/2022 11h46

Foto: AFP

Os Estados Unidos recomendaram, nesta segunda-feira (28), que seus cidadãos deixem a Rússia “imediatamente”.

“Os cidadãos americanos devem considerar ir embora da Rússia imediatamente por meio das opções de viagens comerciais ainda disponíveis”, declarou o Departamento de Estado em um comunicado, que já havia desaconselhado viagens ao país.

A diplomacia americana adverte que estas opções comerciais estão diminuindo, devido às sanções internacionais que incluem o fechamento do espaço aéreo de muitos países para aviões russos.

A nova advertência foi emitida, levando-se em conta, também, que os Estados Unidos decidiram, nesta segunda-feira, permitir a saída do pessoal não essencial de sua embaixada em Moscou.

“A capacidade do governo americano de oferecer serviços de rotina, ou de emergência, a cidadãos americanos na Rússia é extremamente limitada”, ressalta o Departamento de Estado, que também alerta para o risco de “perseguição” por parte das autoridades russas de cidadãos americanos.

ONU

O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, cancelou sua visita marcada para terça-feira (29), à sede da ONU em Genebra – anunciou a Representação Permanente da Rússia nesta segunda-feira (28).

O chanceler russo participaria do Conselho de Direitos Humanos da ONU e da Conferência sobre Desarmamento. Também estava prevista uma entrevista coletiva, acrescentou a instituição russa.

“A visita do ministro das Relações Exteriores, Lavrov, a Genebra, para participar do Conselho de Direitos Humanos foi cancelada”, tuitou a Representação Permanente.

Nesta mesma rede social, a missão russa explicou que Lavrov se viu obrigado a cancelar sua viagem, “devido a uma proibição sem precedentes de seu voo nos espaços aéreos dos países da União Europeia que impuseram sanções contra a Rússia”.

Este anúncio se dá depois de a Rússia ter sido criticada durante a abertura da reunião anual do Conselho, ante a possível escalada do conflito na Ucrânia.

A pedido de Kiev, os países se uniram para organizar um debate urgente sobre a situação no país, na quinta-feira, e avaliar se devem iniciar uma investigação sobre as supostas violações de direitos cometidas pela Rússia na Ucrânia.

A Rússia rejeitou o pedido de debate e pediu que a questão seja resolvida por votação.

Do total de2 47 membros do Conselho, 29 apoiaram o pedido de Kiev, cinco votaram “não”, incluindo Rússia e China, e 13 se abstiveram.

© Agence France-Presse

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