Os ministros da União Europeia (UE) debateram nesta terça-feira, 30, formas de acelerar a produção de armas, aumentar o treinamento militar para as forças armadas ucranianas e atribuir custos mais pesados à Rússia. “Estamos esgotando nossos produtos e fornecendo tanta ajuda à Ucrânia que temos que reabastecer nossos estoques”, afirmou o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, a repórteres na capital da República Checa, Praga, onde ele lidera dois dias de conversações entre os ministros da Defesa e das Relações Exteriores do bloco.
O objetivo entre os ministros da Defesa é descobrir a melhor forma de reunir forças militares, material e recursos. Mas também para comprar munições e armas como sistemas de defesa aérea de que a Ucrânia precisa.
Eles também discutirão qual o papel que o bloco de 27 nações poderia desempenhar na formação de novos soldados ucranianos em solo europeu, enquanto as baixas aumentam e esgotam o contingente militar mais experiente.
Vários países já oferecem treinamento militar em base bilateral, mas alguns julgam ser importante um esforço conjunto da UE.
“Seria bom colocar isso em uma base mais estruturada e garantir que a UE faça de uma forma organizada, o que pode durar algum tempo”, disse o ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney.
Estadão Conteúdo
