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Ucrânia libera presos com experiência militar para lutar contra Rússia

Segundo o presidente ucraniano, a decisão foi difícil do ponto de vista moral, mas útil para o combate; condenados poderão redimir suas penas

Redação Jornal de Brasília

28/02/2022 13h05

Segundo o presidente ucraniano, a decisão foi difícil do ponto de vista moral, mas útil para o combate; condenados poderão redimir suas penas

Foto/Reprodução

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, decidiu nesta manhã (28) libertar os presos com experiência militar, para que se juntem à luta contra as forças da Rússia, que lançam ofensiva contra o país desde a semana passada.

“Todos que puderem se unir na luta contra os invasores devem fazê-lo. A decisão não foi fácil do ponto de vista moral, mas útil do ponto de vista da nossa proteção. Sob a lei marcial, os participantes em conflitos, ucranianos com experiência real de combate, serão ex-presos e poderão se redimir de suas condenações nos lugares mais perigosos da guerra. A chave, agora, é a defesa”, afirmou o chefe de Estado.

O anúncio foi feito pelo presidente através de um novo vídeo, em que ainda se dirigiu a toda a população, falando sobre a luta para garantir a soberania e a integridade do país. 

“Quando me candidatei a presidente, disse que cada um de nós é nosso presidente. Porque todos somos responsáveis pelo nosso Estado, por nossa linda Ucrânia. E, agora, cada um de nós se tornou um combatente”, garantiu.

Foto/Reprodução/Redes Sociais

Volodmir Zelenski, falando em ucraniano, afirmou que, durante a invasão russa, que foi iniciada quatro dias atrás, 16 crianças morreram e outras 45 ficaram feridas em consequência de bombardeios. Já se manifestando em russo, o presidente se dirigiu aos soldados do país vizinho, pedindo que deixem as tropas e abandonem a Ucrânia. 

“Já morreram 4.500 soldados russos. Por que vieram aqui? Por que as colunas de seus veículos blindados estão contra nós? Uma vez mais: 4.500 militares russos assassinados. Deixem suas equipes, saiam daqui. Não confiem em seus comandantes, em seus propagandistas. Só a verdade salvará suas vidas”, concluiu. 

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