Em comunicado, o Exército americano explicou que a operação tinha como alvo o líder dessa célula, “que não respeitava o cessar-fogo decretado por Moqtada al-Sadr (líder da milícia xiita Exército Mehdi)”.
Sadr suspendeu em agosto último as ações violentas de sua milícia por seis meses, embora alguns pequenos grupos tenham mantido ataques contra as tropas americanas. O líder detido estava envolvido em “tráfico de armas, seqüestros e atentados com explosivos contra as forças da coalizão”, afirma a nota do Exército dos EUA, que acrescenta que o detido também tinha vínculos com a espionagem iraniana.
O comunicado explica que dois homens armados, um deles com um colete de explosivos, enfrentaram os soldados americanos quando estes se dirigiam a um edifício para realizar a detenção. Os dois homens morreram no confronto.
O líder, por sua vez, se rendeu às tropas, que também detiveram outras 14 pessoas no edifício, que, ainda segundo a nota, abrigava “várias armas automáticas, uma espingarda de franco-atirador e mapas”.
“Seguimos apoiando o Governo do Iraque e seu respaldo ao compromisso de Moqtada al-Sadr de suspender os ataques, e mostraremos contenção com os que cumprirem essa promessa”, disse o porta-voz Winfield Danielson.
“No entanto, como demonstra essa operação, nem todos respeitam o compromisso e alguns continuam cometendo crimes violentos contra os cidadãos iraquianos e as forças de segurança”, acrescentou.