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Todos os reféns em motins nas prisões do Equador são libertados

O presidente Daniel Noboa comemorou sua libertação. Imagens divulgadas pela polícia mostraram os guardas, muitos em prantos

Redação Jornal de Brasília

14/01/2024 7h47

Foto: AFP

Todos os 136 reféns capturados durante tumultos nas prisões no Equador foram libertados na noite de sábado, disseram as autoridades penitenciárias.

“Os protocolos de segurança e o trabalho conjunto da polícia e do exército nacional permitiram a libertação de todos os reféns que estavam detidos em várias prisões em todo o país”, afirmaram as autoridades prisionais do SNAI num comunicado no X.

O presidente Daniel Noboa comemorou sua libertação.

“Parabéns ao trabalho patriótico, profissional e corajoso das Forças Armadas, da Polícia Nacional e do SNAI (…) por conseguir a libertação dos guardas prisionais e do pessoal administrativo detidos nos centros de detenção de Azuay, Canar, Esmeraldas, Cotopaxi, Tungurahua, El Oro e Loja”, escreveu Noboa no X.

A polícia disse que 46 guardas e um funcionário público foram libertados da prisão de Cotopaxi, 13 da prisão de Tungurahua e outros 15 da prisão de El Oro, onde foi encontrado o corpo de um funcionário público.

Imagens divulgadas pela polícia mostraram os guardas, muitos em prantos, exaustos e apoiados pelos colegas logo após serem libertados.

Durante a provação, os reféns muitas vezes imploraram ajuda às autoridades através de vídeos publicados nas redes sociais.

Pelo menos dois reféns foram mortos pelos presos, um deles enforcado, segundo os vídeos.

Quase 180 guardas prisionais e funcionários públicos foram feitos reféns até ao final da semana passada, tendo 41 sido libertados anteriormente.

Os funcionários da prisão foram feitos reféns depois que Noboa lançou uma repressão militar a grupos criminosos esta semana, desencadeando um confronto mortal com gangues de narcotráfico no país sul-americano.

A crise foi desencadeada pela fuga da prisão de Guayaquil de um dos chefões do narcotráfico mais poderosos do país, José Adolfo Macias, conhecido pelo pseudónimo “Fito”, desencadeando motins em pelo menos cinco prisões e ataques às forças de segurança com o objectivo de espalhar o terror.

Mais de 22.400 militares foram destacados em todo o país e nas prisões, enquanto foi imposto um recolher obrigatório noturno.

© Agência France-Presse

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