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Rússia e Paquistão registram recorde de novas infecções pelo novo coronavírus

Os casos confirmados de infecção atingiram também o governo russo, com o primeiro ministro e o ministro da construção relatando que haviam contraído o vírus

Redação Jornal de Brasília

02/05/2020 11h32

A view taken on March 20, 2020 in Cremona, southeast of Milan, shows a worker checking equipment in an intensive care tent at a newly operative field hospital for coronavirus patients, financed by US evangelical Christian disaster relief NGO Samaritan?s Purse. – Fully operational, the structure will consist of 15 tents, 60 beds, 8 of which will be in intensive care. (Photo by Miguel MEDINA / AFP)

A Rússia e o Paquistão registraram neste sábado recorde de novos casos de infecção pelo novo coronavírus. A Rússia reportou 9.633 novos casos de infecções, o que representa um aumento de 20% em relação à contagem de sexta-feira (1º). O Paquistão anunciou neste sábado 1.297 novos casos.

A Rússia agora contabiliza um total de 124.054 casos, com 15.013 recuperações e 1.222 mortes. Acredita-se, no entanto, que o número de infectados no país seja maior porque não são feitos testes em todos os suspeitos e a precisão dos testes russos é da ordem de 70% a 80%. Os casos confirmados de infecção atingiram também o governo russo, com o primeiro ministro e o ministro da construção relatando que haviam contraído o vírus.

Há crescente preocupação em Moscou com a possibilidade de os hospitais ficarem sobrecarregados e o prefeito da cidade disse que as autoridades estão considerando estabelecer hospitais temporários em complexos esportivos e shopping centers para lidar com o fluxo de pacientes.

No Paquistão, por sua vez, o total de casos chegou a 18.114. O aumento coincide com a ampliação dos testes. O governo informou que mais de 9 mil testes foram realizados nas últimas 24 horas. O primeiro ministro Imran Khan indicou a meta de 20 mil por dia.

A China, onde a pandemia começou em dezembro, relatou um único novo infecção neste sábado, prolongando um declínio constante no número de casos confirmados. Já a Coreia do Sul relatou seis novos casos neste sábado. Ambos os países estão reduzindo os controles e reavivando a atividade econômica.

O vírus matou mais de 238 mil pessoas em todo o mundo, incluindo mais de 65 mil nos Estados Unidos. Especialistas em saúde alertam que uma segunda onda de infecções pode ocorrer, a menos que os testes sejam fortemente ampliados.

Fonte: Associated Press

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