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Relatório do IPCC ‘deve pôr fim’ às energias fósseis, diz secretário-geral da ONU

O secretário-geral também pediu aos líderes mundiais que a cúpula do clima COP26 de novembro, em Glasgow (Reino Unido), seja um “sucesso”

Redação Jornal de Brasília

09/08/2021 5h50

Poluição

O relatório dos especialistas climáticos das Nações Unidas (IPCC), publicado nesta segunda-feira (9), é um verdadeiro “alerta vermelho” para a humanidade e “deve pôr fim” às energias fósseis, reagiu o secretário-geral da ONU, António Guterres.

“Este relatório deve pôr fim ao carvão e às energias fósseis antes que destruam o nosso planeta”, disse Guterres em um comunicado, após a divulgação deste estudo, que alerta para uma aceleração do aquecimento global com consequências “sem precedentes” para a humanidade.

O dirigente também reivindicou que não se construam mais usinas térmicas a carvão a partir de 2021 e para limitar novas explorações e a produção de energias fósseis, transferindo suas subvenções às energias renováveis.

O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) estima que o limite de +1,5ºC de aquecimento global em relação à era pré-industrial será alcançado em 2030, dez anos antes do previsto, o que produzirá eventos climáticos extremos “sem precedentes”.

É “um alerta vermelho para a humanidade”, disse Guterres.

“As sirenes de alerta são ensurdecedoras: as emissões de gases de efeito estufa geradas pelas energias fósseis e o desmatamento estão asfixiando o nosso planeta”, acrescentou.

O secretário-geral também pediu aos líderes mundiais que a cúpula do clima COP26 de novembro, em Glasgow (Reino Unido), seja um “sucesso” para levar a uma redução na emissão de gases estufa.

“Se unirmos nossas forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas como o relatório de hoje diz claramente, não há tempo a perder, nem lugar para desculpas”, afirmou.

© Agence France-Presse

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