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Mundo

Quatro brasileiros morrem em conflito entre Líbano e Israel

Arquivo Geral

13/07/2006 0h00

O estado de São Paulo viveu hoje mais uma madrugada de ataques. Prédios públicos, mind view postos policiais, order more about ônibus e agências bancárias foram alvo de novas investidas do crime organizado, viagra 60mg num total de 48 atentados, segundo fontes da polícia. Uma pessoa foi morta, elevando para sete o saldo de assassinatos nos últimos dois dias.

A capital foi alvo de uma série de ataques em diversas regiões. Um ônibus foi incendiado na Vila Madalena, bairro da zona oeste onde se concentram bares e restaurantes. O fogo foi controlado e ninguém ficou gravemente ferido.

Duas granadas foram lançadas durante a madrugada em pontos distintos da cidade, mas os artefatos não explodiram. A primeira foi lançada contra uma viatura da Polícia Militar na zona oeste. O segundo alvo foi um posto de combustível , na região de São Mateus, na zona leste.

Ônibus também voltaram a ser alvo de ataques. Levantamento feito pela São Paulo Transporte (SPTrans), mostrou que entre as 18h de ontem e a manhã de hoje, foram 29 ataques a coletivos na capital.

Por conta disso, quase todas as empresas de transporte público da capital mantiveram seus ônibus nas garagens durante a madrugada e início desta manhã. Apenas duas companhias operavam suas frotas normalmente, segundo informou a SPTrans, prejudicando o transporte da população.

Para tentar aliviar a situação, a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) suspendeu o rodízio na cidade hoje.

A estação de metrô do Capão Redondo foi metralhada. Na zona leste, três agências do banco Bradesco foram atacadas. Duas delas foram alvo de rajadas de tiros e a outra teve os vidros estilhaçados por um coquetel molotov.

Outras duas agências do Bradesco foram alvos de coquetéis molotov: uma em São Sebastião, no litoral do estado, e outra em Piracicaba. Duas agências bancárias também foram atacadas em Sorocaba, no interior do estado.

A situação no interior do estado não foi diferente da capital. Em Campinas, um agente prisional que fazia a escolta de presos em regime semi-aberto foi atacado durante uma emboscada. Na troca de tiros, o agente acabou sendo baleado e morto. Essa foi a sétima morte relacionada aos ataques dos últimos dois dias, segundo informações da polícia.

Em Jundiaí, criminosos atiraram contra a fachada do 3º Distrito Policial da cidade, mas ninguém se feriu. Em Piracicaba, o prédio do 5º Distrito Policial foi metralhado, mas não havia ninguém de plantão no momento.

Em São Carlos, um coquetel molotov foi atirado em uma viatura que estava em uma oficina mecânica, destruindo o veículo.

A Câmara Municipal de Juquitiba foi parcialmente destruída após a explosão de uma bomba caseira, jogada por desconhecidos por volta das 23h de ontem.
Em São Vicente, no litoral sul do Estado, um coletivo foi incendiado. Duas mulheres e uma criança acabaram se ferindo, segundo informou a Polícia Militar.

Dez ônibus foram incendiados na região de Mogi das Cruzes. Três veículos foram atacados na própria cidade, outros quatro no município de Suzano, dois em Ferraz de Vasconcelos e um em Poá. Em Piracicaba, dois ônibus circulares foram incendiados e, na cidade de São Carlos, também no interior do estado, foram queimados quatro coletivos.

No município de Sumaré, criminosos lançaram uma bomba caseira na garagem de uma companhia de transporte público. O artefato explodiu e danificou alguns dos veículos.

A nova onda de violência, depois dos ataques deflagrados em maio pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), começou na noite de terça-feira. Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, os ataques podem ter sido deflagrados pela publicação de uma suposta lista de transferência de presos que possivelmente seriam transferidos para o presídio federal de Catanduvas (PR).

Nas primeiras 24 horas de atentados, até a noite de ontem, a Secretaria de Segurança Pública havia registrado 73 ataques.

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está recebendo informações de gestores para os quatro novos fundos de investimentos que contarão com a participação da instituição, store por meio de sua subsidiária BNDES Participações (Bndespar). O prazo termina no dia 31. Os novos fundos irão completar o Programa de Participação em Fundos de Investimento, online e, salve segundo o BNDES, terão prioridade aqueles voltados ao desenvolvimento de pequenas e médias empresas inovadoras.

A participação do BNDES nos projetos será de até 30% do patrimônio, com limite de até R$ 20 milhões por fundo. No total, devem ser destinados R$ 80 milhões. O anúncio foi feito ontem pela assessoria de imprensa do BNDES.

O programa de Participação em Fundos de Investimento foi criado pelo banco no segundo semestre do ano passado e envolve investimentos de R$ 260 milhões para aplicação. A meta era alavancar recursos privados no valor de R$ 1 bilhão.

O programa objetiva o incentivo ao empreendedorismo e o desenvolvimento de empresas inovadoras e da cultura de capital de risco no país.

A seleção dos gestores atenderá a critérios especificados pelo banco, entre os quais experiência da equipe com capital de risco, alinhamento do projeto com as prioridades de atuação do BNDES, capacidade do gestor de atrair novos investidores.

Até o momento, foram aprovados sete fundos. Desse total, foram estruturados cinco, em que a participação do banco alcança R$ 180 milhões. Dois deles, denominados fundos de participação (private equity), foram constituídos para empresas de maior porte e três para empresas emergentes.

Há informações para o enquadramento dos novos fundos no endereço eletrônico www.bndes.gov.br/produtos/download/roteiro_fundos.doc.

 

Atualizada às 13h44 

O confronto militar entre Israel e Líbano matou quatro brasileiros na madrugada de hoje. O consulado brasileiro de Beirute, hospital capital libanesa, informou a morte de duas crianças nascidas em Foz do Iguaçu (PR) e dos pais, um casal de libaneses naturalizados brasileiros.

Os mortos são o comerciante Akil Merhei, 34 anos, sua esposa Ahlam Jabir, 27 anos, e os filhos Ali Alhida Merhei, de 8 anos, e Fátima Alhida Merhei, de 4. No Brasil há dez anos, a família vivia em Foz do Iguaçu e passava férias no Líbano.

O incidente ocorreu em um vilarejo no sul do país durante a ofensiva israelense no Líbano, depois que o grupo armado Hizbollah anunciou o seqüestro de dois soldados de Israel no sul do país árabe. O bombardeio matou mais seis pessoas da mesma família.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, determinou que o consulado envie imediatamente funcionários ao local das mortes para prestar assistência aos familiares e demais brasileiros residentes na área, além de obter mais esclarecimentos sobre o caso. Segundo o Itamaraty, as vítimas não estavam registradas no consulado.

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