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Presidente da Ucrânia sobreviveu a três tentativas de assassinato em uma semana

Teriam sido enviadas duas equipes para matar Zelensky: mercenários do grupo Wagner, apoiado pelo Kremlin, e forças especiais chechenas

Redação Jornal de Brasília

04/03/2022 10h58

Presidente da Ucrânia|Volodymyr Zelensky

O secretário de Segurança e Defesa Nacional ucraniana, Oleksii Danilov afirmou que recebeu informações da existência de um plano de assassinato do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Agora, o secretário revelou que Zelensky sobreviveu a, pelo menos, três tentativas de assassinato na semana passada.

Segundo Danilov, teriam sido enviadas duas equipes diferentes para matar o presidente ucraniano: mercenários integrantes do grupo Wagner, apoiado pelo Kremlin, e forças especiais chechenas.

Além das ameaças a Zelensky, o presidente da Rússia, Vladimir Putin também foi ameaçado.

Um senador dos Estados Unidos sugeriu, publicamente, que Putin fosse envenenado.

De acordo com o jornal britânico The Times, os dois ataques foram frustrados por membros do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), que são contrários à guerra com a Ucrânia.

“Posso dizer que recebemos informações do [Serviço Federal de Segurança da Rússia], que não quer participar desta guerra sangrenta”, disse Danilov a emissoras de TV locais.

Ainda conforme o The Times, o Grupo Wagner tem cerca de 400 membros infiltrados na Ucrânia e possui, supostamente, uma “lista de assassinatos” com 24 nomes. Para agir, eles estariam esperando autorização do governo russo.

Além do presidente ucraniano, consta na lista o primeiro-ministro da Ucrânia, membros de seu gabinete, o prefeito de Kiev, Vitali Klitscko, e seu irmão Wladimir.

A determinação do toque de recolher de 36 horas em Kiev teria sido a razão pela qual o plano foi sabotado. O toque de recolher tem como objetivo realizar patrulhas pelas ruas em buscas de militares russos e outras ameaças.

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