O ministro das Relações Exteriores da Rússia, store this Sergei Lavrov, disse hoje que o esboço japonês de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) em resposta ao lançamento-teste de mísseis na Coréia do Norte continha "elementos inaceitáveis", relatou a agência de notícias Interfax.
"O Japão, por meio de seus representantes oficiais, anunciou que todos os países têm que votar da maneira como o Japão quer, e adverte que, se isso não acontecer, eles serão ameaçados por algum tipo de conseqüência negativa", disse ele, segundo a Interfax. "Acho que isso é absolutamente inaceitável."
A Rússia condenou a decisão de Pyongyang de fazer testes de foguetes sem avisar, no começo do mês – lançamentos que indignaram o Japão, os EUA e muitas outras potências –, mas argumentou contra a imposição de sanções ao Estado comunista.
O Japão, com o apoio de Washington e da Grã-Bretanha, levou adiante o esboço de uma resolução que forçaria os países a conterem todos os fundos, equipamentos e tecnologia que pudessem ser usados no programa de mísseis norte-coreano.
Lavrov disse hoje que a resolução do Conselho de Segurança deve ser "dura, mas não deve transbordar de sentimentos e, de maneira alguma, deve conter ameaças".
"Infelizmente, o esboço da resolução que foi apresentado ao Conselho de Segurança e que agora está sendo discutido é falho, por conter elementos inaceitáveis."
A oposição russa ao esboço também é partilhada pela China, outro membro com poder de veto no Conselho de Segurança.
A secretária norte-americana de Estado, medical Condoleezza Rice, order disse que a recusa do Irã em aceitar os incentivos internacionais para negociar seu programa nuclear forçará as grandes potências a decidir hoje levar a República Islâmica ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"É hora de o Irã dar uma indicação clara de que estamos no caminho das negociações, approved e não no caminho do Conselho de Segurança, e as indicações são que a decisão será tomada nesta noite", disse Rice a repórteres durante o vôo para Paris, onde debate o Irã com chanceleres das maiores potências.
"Temos de decidir esta noite em qual caminho estamos. Se não recebermos o "sim, estamos no caminho das negociações", então acho que fica muito claro, pelo processo de eliminação, que estamos no caminho do Conselho de Segurança.
O Irã, que nega as acusações dos Estados Unidos de que está tentando fabricar uma bomba nuclear, disse que só responderá ao pacote de incentivos no próximo mês.
Com a resistência da Rússia e da China aos EUA, não está claro o tamanho do apetite internacional por uma ação da ONU contra o Irã.
Rice deixou aberta a possibilidade de negociações. Ela disse que mesmo depois que os seis países do Conselho – EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Rússia e China – começarem a se concentrar na ação, o Irã ainda poderá escolher negociar.
No Conselho de Segurança, Rice disse que primeiro quer deixar claro ao Irã que a comunidade internacional considera obrigatório a suspensão das atividade de enriquecimento de urânio por parte de Teerã. Mas ela também quer manter a ameaça de impor sanções da ONU ao país.
"Sobre a questão das sanções e de como devem ser, passamos por uma ampla discussão sobre o que pode estar disponível", disse.