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Polícia de Nova York usa bilhete de resgate para encontrar criança sequestrada

Charlotte Sena, de 9 anos, que estava desaparecida desde sábado, 30, foi encontrada escondida em um armário, no trailer de seu sequestrador

Redação Jornal de Brasília

03/10/2023 16h39

Imagem: reprodução/ Agência Brasil

Uma impressão digital deixada em um bilhete de resgate fez com que a polícia norte-americana encontrasse uma criança que havia sido sequestrada em um acampamento com sua família. Charlotte Sena, de 9 anos, que estava desaparecida desde sábado, 30, foi encontrada escondida em um armário, no trailer de seu sequestrador, no estado de Nova York.

Charlotte desapareceu enquanto andava de bicicleta no sábado no Moreau Lake State Park, uma área arborizada a cerca de 60 quilômetros ao norte de Albany. Cerca de 400 pessoas participaram da busca por Charlotte, entre guardas florestais, policiais e bombeiros.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, disse que a família de Charlotte permaneceu no acampamento enquanto a polícia vigiava a casa da família. Os policiais viram alguém deixar um bilhete na caixa de correio às 4h20 de segunda-feira, 2. A polícia estadual, então, analisou as impressões digitais do bilhete e uma delas correspondi a Craig Nelson Ross Jr., de 46 anos, que estava em um banco de dados da polícia por ter bebido ao volante em 1999.

Os policiais então ligaram Ross à propriedade de sua mãe, onde o encontraram no trailer, disse Hochul. “Depois de alguma resistência, o suspeito foi levado sob custódia e imediatamente a menina foi encontrada num armário”, disse Hochul. “Ela sabia que estava sendo resgatada. Ela sabia que estava em boas mãos.”

Ross foi denunciado no tribunal municipal de Milton, Nova York, sob a acusação de sequestro em primeiro grau, anunciou a polícia estadual na terça-feira. A declaração da família depois que ela foi encontrada incluía “um enorme obrigado ao FBI, à polícia do estado de Nova York, a todas as agências que foram mobilizadas, a todas as famílias, amigos, comunidade, vizinhos e centenas de voluntários que nos apoiaram e trabalharam incansavelmente para trazer Charlotte para casa.”

Estadão Conteúdo

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