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Mundo

Pokémon GO ajuda jovens autistas a se socializar melhor

Arquivo Geral

11/08/2016 9h00

Reprodução/BBC

Que o Pokemon Go virou febre em diversos países, todo mundo já sabe. Diversas notícias polêmicas e bizarras foram divulgadas em relação ao jogo de realidade aumentada. No entanto, apesar da especulação em torno do aplicativo, dois jovens foram beneficiados com o game.

Adam Barkworth, de 17 anos, e Ian Thayer, de 12 anos, mudaram completamento o estilo de vida desde que tiveram contato com o joge. O adolescente britânico Adam é autista e passou os últimos cinco anos sem sair de casa. Mas agora, eufórico com o jogo, o jovem passa horas na rua e até interage com outras pessoas.

Segundo a mãe do rapaz, Adam não conseguia ficar na rua devido ao intenso barulho. “Ele começava a tremer e se sentir mal, com dor no estômago, apenas por estar entre pessoas, com barulho, falando alto”, contou a mulher para a rede BBC.

Já o pequeno Ian Thayer é portador da Síndrome de Asperger e também tinha dificuldades em se relacionar. A mãe de Ian contou que no início ele nem se interessou muito pelo jogo, mas pouco tempo depois começou a capturar seus primeiros pokémons e pediu para sair de casa e interagir com outras crianças.

Apesar dos acontecimentos não serem objeto de pesquisas acadêmicas, o médico James McPartland, diretor da Clínica de Deficiências de Desenvolvimento da Universidade de Yale, diz que o jogo é convidativo para crianças com Asperger por sua estrutura e consistência.

“Ele envolve personagens consistentes e estáveis. Crianças com autismo frequentemente gostam de coisas assim e que são baseadas em listas ou coisas concretas baseadas em fatos”, disse o médico. “Eles são muito bons em aprender e memorizar, então isso não só cai na área de interesse deles, mas também em uma área em que as qualidades dos autistas podem brilhar”, informou o especialista.

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