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Plano de paz dos EUA é ‘bom’ para Rússia e Ucrânia, diz Casa Branca

O enviado especial dos Estados Unidos Steve Witkoff e o secretário de Estado Marco Rubio trabalharam “discretamente” durante um mês no projeto, disse a porta-voz Karoline Leavitt a jornalistas.

Redação Jornal de Brasília

20/11/2025 17h38

Foto: Saul Loeb/AFP

Foto: Saul Loeb/AFP

Um plano de paz americano, apoiado pelo presidente Donald Trump e que está sendo negociado com Rússia e Ucrânia, é benéfico para ambas as partes, garantiu a Casa Branca nesta quinta-feira (20), ao desconsiderar as preocupações de que acolhe muitas exigências de Moscou.

O enviado especial dos Estados Unidos Steve Witkoff e o secretário de Estado Marco Rubio trabalharam “discretamente” durante um mês no projeto, disse a porta-voz Karoline Leavitt a jornalistas.

“Está em processo de negociação e ainda está em revisão, mas o presidente apoia este plano. É um bom plano tanto para a Rússia quanto para a Ucrânia, e acreditamos que deveria ser aceitável para ambas as partes”, declarou.

Para compreender o que Rússia e Ucrânia estariam dispostas a fazer para uma paz duradoura, “o governo está dialogando tanto com uma parte quanto com a outra”, acrescentou.

Trata-se da primeira confirmação oficial da Casa Branca sobre o esboço do plano, revelado por Kiev mais cedo.

“O presidente ucraniano [Volodimir Zelensky] recebeu oficialmente um rascunho do plano dos Estados Unidos que, segundo a avaliação americana, poderia revitalizar a diplomacia”, declarou a Presidência ucraniana no aplicativo de mensagens Telegram.

A Presidência acrescentou que Zelensky planeja discutir nos próximos dias com Trump as opções diplomáticas disponíveis e os pontos cruciais necessários para a paz.

Um alto funcionário que falou com a AFP na quarta-feira, em condição de anonimato, indicou que a Ucrânia tinha recebido uma proposta americana para encerrar mais de três anos de conflito.

O plano inclui o reconhecimento das conquistas russas na Ucrânia, onde Moscou ocupa aproximadamente 20% do território.  Também exige que se reduza para a metade o tamanho do Exército ucraniano e que Kiev renuncie às armas de longo alcance.

© Agence France-Presse

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