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Piñera: alta da dívida na pandemia ameaça estabilidade macroeconômica

De acordo com o chileno, setores privados também foram afetados pelo aumento do endividamento, o que afetou especialmente os mais vulneráveis

Redação Jornal de Brasília

21/09/2021 16h48

Imagem: Reprodução/Instagram

O presidente do Chile, Sebastian Piñera, afirmou nesta terça-feira, 21, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que a alta da dívida dos países durante a pandemia ameaça a estabilidade macroeconômica, enfatizando que as políticas fiscal e monetária têm de ser sérias e responsáveis. De acordo com o chileno, setores privados também foram afetados pelo aumento do endividamento, o que afetou especialmente os mais vulneráveis.

Piñeira destacou que a modernização do país, somada a anos de responsabilidade fiscal e monetária, “permitiu oferecer um dos programas de apoio social mais importantes do mundo durante a pandemia”, que representou 20% do PIB chileno, afirmou. Depois da forte queda de 5,8% do PIB no ano passado, Piñera destacou a retomada em 2021, e indicou que o Chile deve crescer até 10% neste ano.

“Nada pode assegurar que outras pandemias não virão, mas devemos garantir que estaremos melhor preparados”, afirmou. O presidente chileno defendeu a solidariedade durante a pandemia e afirmou que o país irá doar vacinas para outros países da América Latina Segundo o chileno, o fato de alguns países não terem imunizantes suficientes é uma falha política.

Outro ponto destacado foi a cooperação, “que é indispensável para resolver problemas globais”. O presidente do Chile criticou disputas comerciais entre as maiores potencias, assim como o alto protecionismo. Na visão do chileno, a democracia também deve ser defendida através da cooperação. A maior ameaça hoje à democracia, segundo ele, “vem de líderes eleitos que cooptam outros órgãos”.

Estadão Conteúdo

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