Uma pesquisa ainda não revisada aponta de forma preliminar que pelo menos sete variantes do novo coronavírus foram encontradas nos Estados Unidos. O estudo foi publicado no domingo (14) pelo grupo de cientistas norte-americanos que encontrou as cepas.
O estudo mostra que há uma mutação coincidente no mesmo ponto dos genes — uma espécie de “mutação compartilhada”. Portanto, a suspeita é de que a nova cepa seja do mesmo tipo das que apareceram no Reino Unido e na África do Sul.
Ao jornal New York Times, o cientista coautor do estudo, Jeremy Kamil, afirma que “há, claramente, algo acontecendo com essa mutação”. Kamil, que também é virologista do Centro de Ciências da Saúde da Louisiana State University, pede, porém, cautela para falar das variantes, uma vez que o estudo ainda não foi revisado.
Nova cepa no Entorno do DF
A nova cepa do coronavírus identificada no Reino Unido em 14 de dezembro do ano passado foi encontrada no Entorno do Distrito Federal. Duas pessoas, sendo uma moradora de Luziânia-GO e um morador de Valparaíso de Goiás-GO, foram diagnosticadas com a variante. Eles são parentes e estão ligados a um surto familiar — eles estiveram reunidos com a família no fim de ano, e havia um morador do Reino Unido presente.
A variante do Reino Unido que atingiu os dois parentes já circula por mais de 60 países.