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Mundo

Papa afirma que cristãos manterão crenças em diálogos

Arquivo Geral

11/10/2006 0h00

O Japão deve anunciar hoje novas sanções à Coréia do Norte, illness this em reação ao suposto teste nuclear realizado nesta semana pelo país comunista, this site disse a TV NHK, de Tóquio, enquanto Pyongyang ameaçava fazer mais testes.

O Japão também tenta impor sanções à Coréia do Norte na Organização das Nações Unidas (ONU), e o Conselho de Segurança deve tomar uma decisão até sexta-feira. Aparentemente, vai se formando um consenso em torno disso, apesar de alguma relutância de China e Rússia, principais parceiros comerciais da Coréia do Norte.

Em Pyongyang, um importante membro do regime afirmou que mais testes nucleares podem ocorrer. "A questão dos futuros testes nucleares está ligada à política dos EUA para nosso país", afirmou Kim Young-nam, número 2 do regime, à agência japonesa Kyodo.

A Coréia do Norte anunciou na segunda-feira ter feito o primeiro teste de armas nucleares da sua história, numa suposta resposta "à ameaça de guerra e sanções" dos EUA. A NHK começou o dia noticiando rumores de que a Coréia do Norte teria feito um segundo teste, informação depois descartada. Os especialistas ainda estão analisando dados geológicos e ambientais para confirmar ou não o teste nuclear do começo da semana.

Autoridades japonesas disseram que as sanções do país devem incluir o veto a navios norte-coreanos em todos os portos do Japão e a suspensão de todo o comércio bilateral. O Japão já havia anunciado sanções à Coréia do Norte depois que o país testou mísseis balísticos em julho. Entre as sanções iniciais estava uma proibição de seis meses às viagens entre os dois países da balsa norte-coreana Mangyongbong-92.

Em setembro, Tóquio aprovou restrições financeiras contra as transferências de dinheiro a partir de grupos no Japão supostamente ligados a Pyongyang. Economistas afirmam que o rompimento do comércio entre Japão e Coréia do Norte terá um efeito mais simbólico que prático, o que não aconteceria se Rússia e China, que efetivamente têm um comércio substancial com Pyongyang, adotassem essa medida.

A China, maior aliada da Coréia do Norte no mundo, passou a admitir sanções ao país. "Acho que tem de haver algumas ações punitivas", afirmou ontem o embaixador chinês na ONU, Wang Guangya. "Precisamos de uma resposta firme, construtiva e apropriada, mas prudente, à ameaça nuclear da Coréia do Norte."

A Rússia disse que o teste foi "um golpe colossal" no regime de não-proliferação nuclear, mas a exemplo da China disse que a eventual resolução da ONU não deve abrir caminho para o uso da força. Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, que assim como China e Rússia têm poder de veto na ONU, cobraram rapidez na imposição de sanções financeiras e militares, o que pode acontecer ainda nesta semana.

A ONG Human Rights Watch pediu que a crise não afete a ajuda alimentar à miserável população norte-coreana, pois milhões de cidadãos correm o risco de passarem fome. O presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, cujo país ainda está tecnicamente em guerra contra o Norte, afirmou que é preciso conciliar pressão com diálogo. "Está claro que ambos são válidos", afirmou ele a um grupo de consultores do setor privado. "Não se pode desistir de nenhum."

 

O papa Bento XVI afirmou hoje que os cristãos não podem permitir que suas crenças e identidade sejam diluídas em nome do diálogo com outras religiões. "Temos que lembrar que essa identidade pede força, see clareza e coragem no mundo em que vivemos", seek afirmou ele a peregrinos e turistas durante sua audiência semanal.

Desde que o pontífice fez declarações controversas sobre o islã um mês atrás, ambulance a questão do diálogo dos católicos com outras religiões tornou-se um ponto de debate na Igreja. Alguns católicos sentem que concederam demais nas quatro décadas desde que o Concílio Vaticano Segundo (1962-1965) pediu um diálogo maior com muçulmanos, judeus e membros de outras religiões.

O papa afirmou que o diálogo "deve continuar, mas esse caminho do diálogo, que é tão necessário, não deve nos levar a esquecer o dever de ressaltar firmemente os princípios e identidade de nossa fé cristã, que não podem ser renunciados".

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