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Mundo

Os 137 alunos sequestrados em escola na Nigéria voltam para suas famílias

Seis delas tiveram que ser hospitalizadas para tratar os ferimentos sofridos durante o cativeiro

Redação Jornal de Brasília

28/03/2024 21h30

Mulheres reagem quando crianças, que foram libertadas após serem sequestradas por homens armados em Kuriga, se reencontram com suas famílias em Kuriga em 28 de março de 2024. – Mais de 130 crianças nigerianas libertadas após um sequestro em massa se reuniram com suas famílias em 28 de março de 2024, disse um porta-voz do governador do estado à AFP. Homens armados raptaram as crianças da sua escola na aldeia de Kuriga, no noroeste, no dia 7 de Março, provocando protestos nacionais sobre a insegurança no país. As autoridades disseram que 137 estudantes foram libertados ilesos em 24 de março de 2024 e levados para a cidade de Kaduna para exames de saúde. (Photo by Emmanuel Buba / AFP)

Os 137 alunos sequestrados em 7 de março por homens armados no noroeste da Nigéria e libertados no domingo voltaram para suas casas nesta quinta-feira (28), após receberem tratamento e se reunirem com seus familiares, constatou um jornalista da AFP.

As crianças, que estudavam em uma escola de Kuriga, no noroeste do país mais populoso da África, foram submetidas a exames médicos durante vários dias antes de se reunirem com seus familiares.

Seis delas tiveram que ser hospitalizadas para tratar os ferimentos sofridos durante o cativeiro.

Um adulto, que foi sequestrado juntamente com as crianças, morreu, acrescentaram as autoridades.

As crianças chegaram a Kuriga na tarde de quinta-feira e foram recebidas com gritos de alegria por seus familiares.

Jamila, de 15 anos, contou à AFP que os sequestradores lhes davam pouca comida e as agrediram durante as duas semanas que durou o cativeiro.

A Nigéria, no oeste da África, tem sido cenário de sequestros em massa nos últimos anos.

As chamadas gangues ou “bandidos” costumam ser responsáveis por estes sequestros maciços, cometidos no noroeste e no centro norte do país.

Estes grupos costumam ter como alvos escolas, aldeias e rodovias, onde podem sequestrar rapidamente grande número de pessoas para depois exigir um resgate.

Oficialmente, o pagamento de resgates é proibido por uma lei de 2022 e as autoridades sempre negam qualquer pagamento quando os reféns são libertados após negociações com os sequestradores.

© Agence France-Presse

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