Menu
Mundo

Nova suspeita de planejar ataque contra Cristina Kirchner é presa

Mais uma mulher foi presa em Buenos Aires pelo ataque fracassado de 1º de setembro contra a vice-presidente argentina Cristina Kirchner

FolhaPress

14/09/2022 11h41

Foto: Imagem ilustrativa

Mais uma mulher foi presa em Buenos Aires noite de terça-feira (13) pelo ataque fracassado de 1º de setembro contra a vice-presidente argentina Cristina Kirchner, elevando a três o número de pessoas detidas.

Agustina Díaz, de 21 anos, é amiga de Brenda Uliarte, a jovem de 23 anos suspeita de planejar o ataque junto ao namorado Fernando Sabag Montiel, o responsável por disparar a arma contra Kirchner. O tiro não saiu.

Segundo a agência de notícias argentina Telám, Agustina Díaz trocou mensagens com Brenda Uliarte logo após o namorado da colega ter falhado em assassinar Kirchner: “Por que o tiro falhou? Por que você enviou esse idiota? Ele ficou nervoso?”, escreveu. “Apague tudo”, pediu em seguida.

A prisão foi feita pela Polícia Aeroportuária da Argentina (PSA), que também fez uma busca na casa de Agustina Díaz e encontrou o chip antigo do celular com as mensagens trocadas com Brenda.

Segundo o jornal La Nación, a perícia encontrou mensagens anteriores a 1º de setembro com referências sobre como cometer um atentado e se livrar de evidências. Uma perícia completa ainda está a ser concluída.

Segundo outra análise realizada nos celulares de Montiel e Uliarte, o casal já havia tentado atacar Kirchner em 27 de agosto, mas o plano foi cancelado. Fotografias encontradas no celular de Sabag Montiel mostram os dois posando com a pistola Bersa 32 com a qual o ataque foi realizado.

Fernando Sabag Montiel foi preso na mesma noite do ataque, logo após puxar o gatilho de uma pistola duas vezes a poucos centímetros da cabeça de Kirchner, do lado de fora de sua casa em Buenos Aires. Já sua namorada foi presa três dias depois.

Kirchner recebeu outra ameaça de morte. O ministro da Segurança, Aníbal Fernández, informou também na terça-feira que a segurança de Kirchner foi reforçada após receber uma ameaça de morte pelo telefone.

“Ontem (segunda-feira) houve uma mensagem pelo 911. Parecem pequenas coisas, mas não são pequenas coisas, é sério, tudo tem que ser investigado”, disse Fernández à imprensa.

O ministro, que entrou em contato com Kirchner para informar sobre o caso, disse que a vice-presidente “não tem medo. Cristina é uma mulher muito forte nessas coisas”.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado