Menu
Mundo

Netanyahu: Acordo para libertação de reféns com cessar-fogo ‘está mais perto’

Segundo as autoridades israelenses, o Hamas capturou cerca de 240 pessoas no ataque ao país no dia 7 de outubro

Redação Jornal de Brasília

17/11/2023 15h26

Foto: Banco de Imagens

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira, 17, que está próximo de um acordo com o grupo terrorista Hamas para a libertação de reféns e que haverá um cessar-fogo se isso acontecer. A afirmação ocorreu durante uma entrevista do premiê à emissora CBS. O premiê destacou, no entanto, que não poderia se aprofundar nos detalhes do possível acordo.

“Estamos mais perto [do acordo] do que antes de começarmos a ação terrestre”, disse Netanyahu. “A ação terrestre pressionou o Hamas de alcançar um cessar-fogo. Teremos um cessar-fogo se conseguirmos nossos reféns. Não creio que sirva aos propósitos se aprofundar nisso”, acrescentou.

Segundo as autoridades israelenses, o Hamas capturou cerca de 240 pessoas no ataque ao país no dia 7 de outubro. Apenas quatro foram libertados, sendo dois americanos. As negociações para a libertação são mediadas pelo Catar, que abriga escritórios do braço político do Hamas, já que Israel não conversa com o grupo

Questionado se o acordo envolveria a troca de prisioneiros palestinos pelos reféns, Netanyahu se manteve em silêncio com a alegação dos detalhes da negociação serem confidenciais.

O premiê também insistiu que Israel opera dentro da Faixa de Gaza tentando causar “o mínimo de vítimas civis” e que não tem o objetivo de ocupar o território. “Queremos uma responsabilidade militar geral para evitar o ressurgimento do terror”, disse à CBS. “Não estamos buscando ocupar. Esse não é o nosso objetivo. Nosso objetivo é garantir que o que acontece lá seja diferente. Para isso, temos que desmilitarizar Gaza e desradicalizar Gaza ”

Para Netanyahu, o fim do grupo terrorista daria um “futuro real” aos palestinos. O premiê, no entanto, não respondeu se apoia a solução de dois Estados. “Eu digo que os palestinos tenham todos os poderes para se governar, mas nenhum dos poderes para ameaçar Israel”, respondeu.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado