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Mundo

Mumbai tenta voltar à normalidade após ataques em trens

Arquivo Geral

12/07/2006 0h00

Um homem-bomba entrou hoje em um restaurante no leste de Bagdá e detonou explosivos, search visit web matando sete pessoas e ferindo outras 20, segundo a polícia.

A explosão ocorreu quando o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, em uma visita não anunciada ao Iraque, mantinha uma reunião com líderes iraquianos e comandantes norte-americanos na fortificada Zona Verde, na capital.

Rumsfeld foi ao Iraque a fim de discutir o aumento da violência sectária, que provoca temores sobra a possibilidade de uma guerra civil.

Dezenas de pessoas foram mortas em ataques semelhantes ao de hoje desde a última sexta-feira no país.

Sobreviventes dos ataques a bomba em Mumbai lutam pela vida em hospitais lotados. Enquanto isso, page outros milhões de indianos lotam trens e ônibus para ir ao trabalho no centro financeiro do país.

Pelo menos 183 pessoas morreram nos sete atentados a bomba quase simultâneos no sistema ferroviário de Mumbai ontem. Hoje investigadores procuram no meio dos vagões pistas sobre os responsáveis pelas explosões coordenadas. A suspeita recai sobre militantes com base no Paquistão que combatem o domínio indiano na Caxemira.

Os ataques de ontem, viagra 60mg em vagões de primeira classe e em estações, parecem ter sido direcionados ao centro do sucesso econômico da Índia. No entanto, horas depois, os moradores da cidade já haviam voltado ao trabalho e o mercado de ações mantinha-se estável. Quase 700 pessoas ficaram feridas nas explosões, ocorridas em um espaço de 11 minutos.

"A meu ver, os ataques em Mumbai podem ter sido inspirados pelos ataques em Londres e Madri", acredita Peter Lehr, no Centro de Estudos do Terrorismo e da Violência Política na Universidade St. Andrews, da Grã-Bretanha, ao jornal Times of India. "É uma tentativa para instilar o medo e o terror nas mentes das pessoas e provocar uma nova onda de violência entre hindus e muçulmanos. Mas nisso eles falharam miseravelmente".

Foram enviados mais policiais a estações de trens, parques, mercados e instituições religiosas em toda a Índia para evitar novos ataques. Também foram armados postos de controles nas ruas principais das maiores cidades.

As explosões ocorreram horas depois de uma série de atentados com granadas contra turistas em Srinagar, capital da Caxemira indiana. Na ação, oito pessoas morreram.

A polícia da Caxemira culpou o grupo militante Lashkar-e-Taiba. A milícia, segundo autoridades, tem apoio do Paquistão e também foi responsável pelas explosões em mercados lotados de Nova Délhi, que em outubro. Nesse outro ataque, 60 pessoas foram mortas.

Segundo fontes de segurança não identificadas citadas por jornais, O Lashkar é o principal suspeito das explosões em Mumbai.

O Paquistão, que nega as acusações indianas de apoio tácito aos militantes, condenou a ação em Mumbai e a chamou de "ataque terrorista".

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