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Mulher e filhas são atacadas com ‘substância corrosiva’ em Londres

O suspeito, que também agrediu uma das meninas, tentou sair do local de carro, mas bateu em um veículo estacionado e fugiu a pé

Redação Jornal de Brasília

01/02/2024 12h34

Foto: HENRY NICHOLLS / AFP

Um homem pulverizou uma “substância corrosiva” em uma mulher e em suas duas filhas em uma rua do sul de Londres na quarta-feira (31), além de ferir vários transeuntes, informou a polícia local na quinta (1º).

As três vítimas continuavam hospitalizadas na manhã de hoje e, embora suas vidas “não estejam em perigo, os ferimentos sofridos por essa mulher e pela mais nova de suas filhas irão marcá-las para sempre”, declarou uma autoridade da polícia londrina em um comunicado.

Na quarta-feira, por volta das 19h30 locais (16h30 em Brasília), no bairro de Clapham, um homem pulverizou essa mulher de 31 anos e suas duas filhas, de oito e três anos, com uma substância “alcalina”.

O suspeito, que também agrediu uma das meninas, jogando-a no chão, tentou sair do local de carro, mas bateu em um veículo estacionado e fugiu a pé.

A identidade do agressor foi divulgada na tarde desta quinta-feira pela polícia londrina. Trata-se de Abdul Ezedi, um homem de 35 anos de Newcastle (nordeste da Inglaterra).

O homem, que segue sendo procurado, pode ser reconhecido, segundo o comunicado da polícia, por “importantes feridas na parte direita do rosto”. “Vamos prender o agressor”, prometeu o chefe de polícia Mark Rowley à BBC.

“Estas pessoas se conheciam, portanto não há coincidência”, acrescentou Rowley, observando que tudo indica que não se tratou de um ataque terrorista.

Quatro pessoas também ficaram feridas, ao entrarem em contato com essa substância, quando “corajosamente prestaram ajuda” às vítimas.

Testemunhas presenciais, entrevistadas pela BBC, relataram que a mulher tinha queimaduras graves no rosto e gritava: “Meus olhos! Meus olhos!”. Cinco policiais também ficaram “levemente” feridos.

Depois de uma série de ataques com substâncias corrosivas que chocaram o Reino Unido há alguns anos e atingiram um total de 941 em 2017, esses incidentes se tornaram menos frequentes, graças ao reforço dos controles sobre a venda desses produtos em 2019.

O número de ataques voltou a aumentar em 2022, porém, crescendo 69% na Inglaterra e no País de Gales, com 710 ataques, segundo a organização Acid Survivors Trust International.

 

© Agence France-Presse

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