Menu
Mundo

Moedas: dólar opera em alta ante rivais, ainda reagindo à Fed e fala de Powell

O solar operou em alta nesta quinta-feira, 15, ainda reagindo regia à decisão de aumento de 50 pontos-base (pb) por parte do Federal Reserve

Redação Jornal de Brasília

15/12/2022 18h53

Foto: Reprodução/ Internet

O solar operou em alta nesta quinta-feira, 15, ainda reagindo regia à decisão de aumento de 50 pontos-base (pb) por parte do Federal Reserve (Fed) ontem e à fala do presidente do BC americano, Jerome Powell. Hoje, tanto o Banco Central Europeu (BCE) quanto o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) fizeram suas novas decisões de juros, com alta de 50 pb cada. Ainda, dados dos EUA, como produção industrial, vendas no varejo e pedidos de auxílio-desemprego também auxiliaram os negócios desta sessão.

O índice DXY subiu 0,76%, aos 104,558 pontos. Ao fim da tarde, o dólar subia a 137,80 ienes, o euro recuava a US$ 1,0625 e a libra tinha baixa a US$ 1,2181.

Na visão da Convera, a promessa do Fed de seguir aumentando as taxas de juros foi positiva para a moeda americana, com o dólar acima das mínimas de 6 meses. A posição entra em consenso com a visão do Brown Brother Harriman, que destaca que os mercados ainda estão digerindo a decisão de ontem. “Continuamos acreditando que o cenário fundamental ainda é favorável ao dólar A narrativa do Fed parece estar mudando nosso caminho e a decisão do FOMC de ontem é fundamental”, destaca a Brown Brother Harriman.

Já o euro reagiu positivamente à alta de 50 pontos-base (pb) por parte do Banco Central Europeu (BCE) e à promessa da presidente da instituição, Christine Lagarde, de seguir aumentando as taxas ainda mais. Segundo mesma análise citada da Convera, o BCE está caminhando “sobre uma linha tênue de uma perspectiva de política”, pois ainda prevê que a economia dos países da zona do euro poderão contrair no quarto trimestre e no primeiro trimestre. “O aumento hawkish da taxa do BCE ajudou os declínios da sessão do par do euro”.

A libra, por sua vez, não ganhou fôlego após o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), dividido, decidir aumentar as taxas de 3% a 3,50%. A Convera analisa que, “com os hawkish na minoria e os dovish no controle, a libra caiu, um declínio que ganhou força com a promessa não comprometedora do BoE sobre novos aumentos de taxas que podem ou não ser necessários devido ao estado enfraquecido da economia”.

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado