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Médicos sem Fronteiras deixam hospital em Gaza por falta de segurança

“Ninguém e nenhum lugar está seguro em Gaza”, disse a organização em comunicado. “MSF continua a pedir urgentemente um cessar-fogo…”

Redação Jornal de Brasília

08/01/2024 13h57

Foto: Divulgação/AFP

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

A ONG Médicos sem Fronteiras teve de evacuar os profissionais que trabalhavam em um hospital na Faixa de Gaza por falta de segurança.

Bala atravessou parede da UTI do hospital Al-Aqsa, na região central de Gaza, na última sexta-feira (5). “A situação tornou-se tão perigosa que alguns profissionais que viviam nas regiões vizinhas não conseguiam sair de casa devido às constantes ameaças de drones e atiradores”, disse a coordenadora de emergência Carolina Lopez em nota.

“Ninguém e nenhum lugar está seguro em Gaza”, disse a organização em comunicado. “MSF continua a pedir urgentemente um cessar-fogo sustentado para evitar mais mortes e feridos”.

Profissionais e familiares ligados à organização vão sair da região. “É com a consciência pesada que precisamos evacuar, enquanto os pacientes, profissionais e muitas pessoas que procuram por segurança permanecem nas instalações do hospital”, disse Carolina Lopez.

OMS CANCELOU AJUDA MÉDICA AO NORTE DE GAZA

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que foi obrigada a cancelar uma missão para levar suprimentos médicos ao norte de Gaza. Isso aconteceu por haver garantias de segurança.

Foi o quarto cancelamento desde 26 de dezembro, segundo a agência. “Já se passaram 12 dias desde a última vez que conseguimos chegar ao norte de Gaza”, escreveu o escritório da OMS da região nas redes sociais.

A ofensiva israelense lançada após um ataque mortal do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro deslocou a maior parte dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza. Além disso, já deixou muitas casas e infraestruturas civis em ruínas e causou escassez aguda de alimentos, água e medicamentos.

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