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Maioria dos membros do G20 condenou veementemente guerra na Ucrânia

O G20 acertou uma declaração conjunta em que expressa preocupações com os principais desafios enfrentados pela comunidade internacional

Redação Jornal de Brasília

16/11/2022 8h26

Foto: AFP

No fim da cúpula de líderes em Bali, na Indonésia, o G20 acertou, nesta quarta-feira, 15, uma declaração conjunta em que expressa preocupações com os principais desafios enfrentados pela comunidade internacional, entre a ofensiva da Rússia em território ucraniano.

“A maioria dos membros condenou veementemente a guerra na Ucrânia e enfatizou que está causando imenso sofrimento humano e exacerbando as fragilidades existentes na economia global”, ressalta o comunicado, que tem 17 páginas.

A escolha de palavras sugere divergências nas negociações para a redação do texto, uma vez que a própria Rússia é parte do G20. “Houve outras visões e diferentes avaliações sobre a situação e as sanções”, destaca a nota.

O grupo reforçou a importância do cumprimento da lei internacional e do respeito ao sistema multilateral, com objetivo de assegurar “paz e estabilidade”. Os líderes classificaram como “inadmissível” o uso ou ameaça de utilização de armas nucleares, em aparente referência ao Kremlin, que já indicou que poderia recorrer a esse tipo de armamento para defender o país.

O comunicado inclui ainda uma frase que o primeiro-ministro da Indía, Narendra Modi, disse ao presidente russo, Vladimir Putin, em um encontro bilateral em setembro. “A era de hoje não deve ser a da guerra”, afirma.

O comunicado cita o trecho de uma resolução aprovada pela Organização das Unidas (ONU) que condena “nos mais fortes termos a agressão da Rússia contra a Ucrânia” e demanda a saída das tropas russas do país vizinho.

Estadão Conteúdo

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