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Itália registra mais 651 mortes por coronavírus; total de casos sobe a 59.138

O chefe da Agência de Proteção Civil da Itália, Angelo Borrelli, observou que o aumento diário do número de casos foi menor

Redação Jornal de Brasília

22/03/2020 18h09

An employee of the municipal company Veritas sprays disinfectant in public areas in Venice on March 11, 2020, as part of precautionary measures against the spread of the new coronavirus COVID-19, a day after Italy imposed unprecedented national restrictions on its 60 million people Tuesday to control the deadly COVID-19 coronavirus. (Photo by MARCO SABADIN / AFP)

A Itália registrou neste domingo 651 mortes decorrentes do coronavírus nas últimas 24 horas. Com isso, o número de mortes no país com a pandemia aumentou para 5.476. O número de novos casos cresceu 10%, para 59.138. O chefe da Agência de Proteção Civil da Itália, Angelo Borrelli, observou que o aumento diário do número de casos foi menor. “Esperamos que essa tendência possa ser confirmada nos próximos dias. Não devemos baixar a guarda”, afirmou.

Somente empresas que fabricam o que o governo considera produtos essenciais podem permanecer abertas, disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte no sábado. O governo também está forçando quase todos os escritórios privados e públicos a fechar. Até agora, alguns escritórios permaneceram abertos e esperavam que os funcionários viessem trabalhar, mas isso não será mais possível na maioria dos casos. “Essas são medidas severas, eu percebo isso”, disse Conte ao ler uma declaração transmitida no Facebook “Não há alternativa … Essa é a crise mais difícil que o país enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial.”

Muitos grandes fabricantes já haviam fechado, incluindo a Fiat Chrysler Automobiles, mas algumas fábricas menores permaneciam abertas, como anteriormente permitido pelo governo, desde que trabalhadores mantivessem a distância de um metro entre si. Contudo, líderes sindicais defendiam que todas as fábricas precisavam ser fechadas para garantir a segurança dos trabalhadores. Conte disse que o governo passou grande parte do sábado junto com sindicatos e outras organizações, elaborando uma lista de quais produtos e serviços são considerados essenciais. Supermercados, farmácias e bancas de jornais permanecerão abertos, como antes. 

 

Estadão Conteúdo

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