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Itália: conselho aprova orçamento que destina 38 bi de euros para combater crise

O plano orçamentário aprovado pelos ministros agora deverá passar pelo Congresso nacional da Itália. A primeira votação ocorre na Câmara, para depois ser votado no Senado italiano

Redação Jornal de Brasília

16/11/2020 20h52

An Italian Finance guard (Guardia di Finanza) conducts control and gives indications to drivers at a check-point at the entrance of the small town of Zorlesco, southeast of Milan, on February 24, 2020, situated in the red zone of the COVID-19 the novel coronavirus outbreak in northern Italy. – Italy, the country with the most confirmed cases in Europe, reports its fifth death and the number of people contracting the disease continues to mount, with 219 people now testing positive. (Photo by Miguel MEDINA / AFP)

O Conselho de Ministros da Itália aprovou o projeto de lei orçamentária para 2021 que prevê 38 bilhões de euros para a adoção de medidas de alívio fiscal e de recuperação econômica para o país superar a crise do novo coronavírus no ano que vem. A decisão ocorreu após reunião do Conselho nesta segunda-feira, 16.

A ministra do Trabalho italiana, Nunzia Catalfo, detalhou trechos do plano em postagem nas redes sociais e afirmou que a quantia voltada para sustentar a economia durante a crise constitui “uma manobra importante e ambiciosa, que intervém no presente e no futuro do país e que reforça a rede de segurança para empresas, famílias e trabalhadores”.

Entre os pontos do plano destacados por Catalfo, estão recursos repassados a empresas que contratarem trabalhadores com menos de 35 anos e mulheres da região sul da Itália – ou do resto do país, caso o contrato de trabalho tenha duração de ao menos 24 meses.

A ministra também destaca a criação de um fundo de 4 bilhões de euros para as empresas mais afetadas pela pandemia, além do financiamento de um outro fundo destinado a ressarcir trabalhadores por conta da suspensão da atividade comercial. Além disso, 500 milhões de euros serão destinados à adoção de “políticas ativas”, segundo publicou Catalfo.

O plano orçamentário aprovado pelos ministros agora deverá passar pelo Congresso nacional da Itália. A primeira votação ocorre na Câmara, para depois ser votado no Senado italiano.

Estadão Conteúdo

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