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Israel dá posse ao Parlamento mais à direita de sua história

Após quase quatro anos de impasse político e cinco eleições, Israel deu posse nesta terça, 15, ao Parlamento mais à direita de sua história

Redação Jornal de Brasília

16/11/2022 9h06

Foto: Reprodução/ Canva

Após quase quatro anos de impasse político e cinco eleições, Israel deu posse nesta terça, 15, ao Parlamento mais à direita de sua história. O primeiro-ministro designado, Binyamin Netanyahu, trabalha para formar uma coalizão de governo com a direita radical e os religiosos na Knesset (Parlamento) de 120 assentos. Os partidos judeus de esquerda sofreram grandes perdas nas eleições do dia 1.º.

A crescente popularidade de uma aliança de direita antes à margem da sociedade israelense ajudou a impulsionar o retorno político de Netanyahu, mesmo enquanto ele enfrenta um julgamento por corrupção. O político governou Israel durante 15 anos, sendo 12 deles consecutivos.

A cerimônia de posse ocorreu poucas horas depois que um agressor palestino fez um ataque em uma zona industrial controlada por israelenses na Cisjordânia ocupada, matando três israelenses antes de ser morto a tiros.

Os prováveis parceiros de coalizão de direita de Netanyahu prometeram agir de forma mais agressiva contra os palestinos que promovem ataques.

O presidente israelense, Isaac Herzog, apelou pela unidade nacional em seu discurso após as cinco eleições que deixaram o país dividido, dizendo que os israelenses estão “exaustos com as lutas internas e suas consequências”. “Agora, a responsabilidade está em primeiro lugar com vocês, representantes eleitos do público”, disse.

Minorias

Herzog também convocou os representantes eleitos a salvaguardar os direitos das minorias de Israel, temerosas de que a próxima coalizão de governo – predominantemente masculina, religiosa e de direita – reverta as conquistas de seu antecessor em questões como meio ambiente, direitos LGBT+ e financiamento para a população árabe.

O novo Parlamento substitui um dos mais diversificados da história de Israel, que teve um recorde de 36 mulheres e um pequeno partido islâmico árabe na coalizão de governo. Esta Knesset tem apenas 29 mulheres.

Estadão Conteúdo

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