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Israel afirma que bombardeou posição do número 2 do braço armado do Hamas

“A base era utilizada por dois altos cargos da organização”, entre eles Marwan Issa, número dois das brigadas Ezzedine al Qassam

Redação Jornal de Brasília

11/03/2024 22h02

Foto: Menahem Kahana / AFP

O Exército israelense lançou um ataque aéreo na Faixa de Gaza contra o número dois do braço armado do movimento palestino Hamas, anunciou nesta segunda-feira (11) seu porta-voz, sem detalhar se o dirigente morreu no bombardeio.

O ataque aconteceu “entre sábado e domingo” em uma base subterrânea no centro de Gaza, perto do campo de refugiados de Nuseirat, declarou em coletiva de imprensa o porta-voz militar, Daniel Hagari.

“A base era utilizada por dois altos cargos da organização”, entre eles Marwan Issa, número dois das brigadas Ezzedine al Qassam.

Issa é o braço-direito de Mohammed Deif e “um dos planejadores do massacre de 7 de outubro”, segundo Israel.

Em dezembro, a União Europeia incluiu Deif e Issa em sua lista de sanções a pessoas ou organizações implicadas em atos “terroristas”.

“Seguimos avaliando os resultados do bombardeio e ainda não recebemos a confirmação definitiva”, declarou Hagari durante o anúncio, realizado no primeiro dia do ramadã, o mês sagrado para os muçulmanos.

No início de janeiro, um ataque nos subúrbios do sul de Beirute matou Saleh al Aruri, um dos fundadores das brigadas Ezzedine al Qassam e que era então subcomandante da ala política do Hamas.

Um funcionário de defesa dos Estados Unidos afirmou que esse ataque foi realizado por Israel.

A guerra foi desencadeada pelo ataque de 7 de outubro, no qual combatentes islamistas palestinos mataram 1.160 pessoas no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em números oficiais israelenses.

Também sequestraram umas 250 pessoas. Israel acredita que 99 seguem retidas em Gaza e que 31 morreram em cativeiro.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e lançou uma ofensiva militar que já deixou mais de 31.000 mortos na Faixa de Gaza, segundo o Ministério de Saúde do território, governado pelo movimento islamista desde 2007.

© Agence France-Presse

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