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Governo Lula diz que acompanha com grave preocupação retaliação de Israel ao Irã

A nota oficial divulgada pelo Itamaraty usa dos mesmos termos que haviam sido empregados pela chancelaria na semana passada

Redação Jornal de Brasília

19/04/2024 19h09

Foto: Agência Brasil

O governo Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira, dia 19, que acompanha com “grave preocupação” os bombardeios realizados por Israel em retaliação ao Irã nesta quinta-feira.

“O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan”, disse o ministério das Relações Exteriores.

“O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”.

A nota oficial divulgada pelo Itamaraty usa dos mesmos termos que haviam sido empregados pela chancelaria na semana passada – e que foram alvo de críticas – porque o governo Lula não condenou claramente o ataque aéreo iraniano, de proporções inéditas, contra o território israelense.

Teerã alegou que realizava uma resposta militar “responsável” ao bombardeio que matou oficiais militares da Guarda Revolucionária em Damasco, Diria, dentro de uma área consular e diplomática iraniana. O ataque foi atribuído a Israel.

Após pressão, o chanceler Mauro Vieira disse que o Brasil “condenava qualquer ato de violência” e que no momento do pronunciamento anterior sua equipe não tinha ainda a exata dimensão do ataque iraniano, repelido na maior parte pela defesa aérea de Tel Aviv e aliados.

Agora, o ministro diz que voltou a tratar do assunto com representantes do regime do Irã, durante viagem para apoiar o ingresso da Palestina nas Nações Unidas, vetada pelos Estados Unidos.

“Esse apelo foi transmitido diretamente pelo Ministro Mauro Vieira ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, em encontro bilateral ocorrido hoje na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York”, disse o Itamaraty.

Estadão Conteúdo.

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