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Gigantesco incêndio na reserva de animais de Namíbia está controlado, segundo ministra

Fogo devastou 34% da reserva, lar de espécies ameaçadas como o rinoceronte-negro; origem pode estar ligada à produção de carvão em fazendas vizinhas.

Redação Jornal de Brasília

29/09/2025 13h50

Foto: MARTIN BUREAU/AFP

Foto: MARTIN BUREAU/AFP

O grande incêndio que consumiu um terço do parque nacional de Etosha, na Namíbia, está “controlado”, afirmou, nesta segunda-feira (29), a ministra do Meio Ambiente, Indileni Daniel, à televisão pública NBC.

Localizado no norte deste país predominantemente desértico, o parque abriga 114 espécies de mamíferos, incluindo o rinoceronte-negro, uma espécie em risco crítico de extinção e uma importante atração turística.

“O fogo está controlado. Não observamos chamas durante o voo, mas alguns lugares continuam queimando de forma intermitente”, disse Indileni Daniel, que sobrevoou a área. “Em alguns lugares já há pessoas para monitorar a situação”.

O incêndio, ativo desde 22 de setembro, já causou graves danos ecológicos e destruiu aproximadamente 34% do parque, ou seja, cerca de 775.163 hectares, indicou, no domingo (28), o Ministério do Meio Ambiente.

Em imagens de satélites consultadas pela AFP, é possível ver uma gigantesca extensão escura, coberta de cinzas, que parece ser maior que o vizinho lago salgado de Etosha; uma superfície “tão grande que é visível do espaço”, especificou o parque nacional em seu portal na web.

Segundo o último balanço da Presidência, comunicado no domingo, um “número desconhecido de animais” morreu, mas não foi relatada “nenhuma perda de vida humana”.

“O incêndio representa uma ameaça importante à biodiversidade, à fauna e aos meios de sustento das comunidades das áreas afetadas. Cerca de 30% dos pastos do parque foram destruídos pelo incêndio”, destacou a Presidência.

Em um primeiro momento, o Ministério do Meio Ambiente apontou que o fogo teria se originado por atividades de produção de carvão vegetal em fazendas vizinhas.

© Agence France-Presse

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