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Fuga de ucranianos continua em meio as novas negociações

Dentre as inúmeras histórias, os médicos do Centro Médico do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia conseguiram evacuaram uma mãe e seus filhos, um recém-nascido e uma menina

Marcus Eduardo Pereira

03/03/2022 12h24

Mais de um milhão de civis ucranianos abandonaram suas casas durante a invasão russa, enquanto novas negociações visando um possível cessar-fogo entre os países europeus, são previstas para esta quinta-feira (3). 

No momento em que aumenta o arsenal de sanções, bloqueios e boicotes de resposta dos países ocidentais à invasão iniciada pela Rússia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenski celebrou a resistência “heroica” de seu povo. 

Dentre as inúmeras histórias, os médicos do Centro Médico do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia conseguiram evacuaram uma mãe e seus filhos, um recém-nascido e uma menina. A casa da jovem família, na vila de Gorenko foi atingida por equipamentos russos. Todos ficaram ilesos e estão no centro médico da SES.

Uma delegação ucraniana estava a caminho para a segunda rodada de negociações com os russos – após o fracasso do primeiro encontro na segunda-feira -, que coincide com o reconhecimento por parte de Kiev de que perdeu o controle de Kherson, um porto estratégico no Mar Negro, sul do país.

O presidente russo Vladimir Putin pediu “o reconhecimento da soberania russa da Crimeia, a desmilitarização e a ‘desnazificação’ do Estado ucraniano e a promessa de um estatuto neutro” como condições preliminares para uma resolução do conflito.

Centenas de civis ucranianos morreram desde o início da invasão, que será investigada pelo procurador do Tribunal Penal Internacional (CPI), o britânico Karim Khan, por supostos crimes de guerra após as acusações de Kiev de bombardeios contra zonas residenciais.

Nesta quinta-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) atualizou os números de deslocados e informou que mais de um milhão de pessoas fugiram da Ucrânia em sete dias. Mais da metade delas seguiram para a Polônia. 

Os países ocidentais e seus aliados responderam à invasão com uma bateria de sanções para isolar a Rússia nas áreas diplomática, econômica, cultural e esportiva.

Equipes de resgate ajudaram a evacuar a população local da cidade de Boyarka, vila Zhornivka, vila Dvinkove, vila Knyazhychi e a aldeia de Novosilka, região de Kiev. Cinco carros das autoridades locais estiveram envolvidos no transporte de 500 pessoas para a estação.

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