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Mundo

Fepal diz que Israel violou Direito Internacional em ataque na Cisjordânia

Ataques a hospitais são considerados crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional e pelo Estatuto de Genebra

Redação Jornal de Brasília

30/01/2024 15h55

Foto: JACK GUEZ / AFP

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

A Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil) repudiou o ataque de Israel a um hospital na Cisjordânia.

Fepal considera ataque de Israel uma violação do Direito Internacional. Em nota publicada nas redes sociais, a federação escreveu que Israel “violou todas as leis possíveis do Direito Internacional” no ataque que envolveu soldados vestidos de médicos a um hospital na Cisjordânia.

Vídeo publicado pela federação mostra quarto de palestinos executados. Uma gravação do hospital mostra como ficou o quarto onde estavam os palestinos executados no ataque, onde é possível ver buracos de bala e sangue nas paredes.

Ataques a hospitais são considerados crimes de guerra pelo Tribunal Penal Internacional e pelo Estatuto de Genebra. Segundo o Estatuto de Roma do TPI e o art. 27 do Estatuto de Genebra, ataques a “hospitais e lugares onde se agrupem doentes e feridos, sempre que não se trate de objetivos militares” são considerados crimes de guerra.

Israel afirma que matou “membros de célula do Hamas escondidos”. O exército de Israel afirmou que o ataque a Jenin serviu para “neutralizar” três membros de uma célula do Hamas que se escondiam no hospital, localizado na Cisjordânia ocupada.

Segundo Naji Nazzal, diretor do centro médico, um deles estava paraplégico e era tratado no hospital.

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