A secretária de Estado dos Estados Unidos, drug Condoleezza Rice, viagra 40mg e o secretário de Defesa, illness Robert Gates, reconheceram hoje que há atrasos no avanço político no Iraque, mas destacaram que a situação da segurança no país melhorou.
Em várias entrevistas à imprensa americana, os dois secretários admitiram que houve poucos progressos para as metas políticas, que deveriam ter sido alcançadas paralelamente ao aumento das tropas.
“Achamos que não alcançaram (progressos) suficientes e que necessitam trabalhar com mais afinco”, disse Rice, em referência aos membros do Governo iraquiano. Segundo ela, algo precisa ser feito urgentemente.
Gates afirmou que “a parte desanimadora é a falta de progresso significativo” na área política e reconheceu que subestimou a relação entre sunitas e xiitas. Ele também declarou que o Parlamento iraquiano não aprovou as “leis-chave”, como a distribuição da receita do petróleo ou a reforma da Constituição, e destacou que a legislatura tirou férias, enquanto os soldados americanos colocam a vida em risco a cada dia.
Rice amenizou o discurso, afirmando que, embora os legisladores estejam de férias, os líderes dos partidos “estão trabalhando”. Os dois secretários consideraram que o aumento de tropas americanas no Iraque desde janeiro deu frutos.
“A situação em (província) Al-Anbar, que era considerada o centro das atividades da Al Qaeda até pouco tempo, deu um giro, e agora colaboramos com a população local”, disse Rice.
Gates classificou como “um êxito” o lado militar do plano. “Agora temos as forças para atacar vários alvos simultaneamente”, ressaltou. No entanto, Gates admitiu que o êxito final dos EUA no Iraque “requer a reconciliação política” no país. O senador democrata Carl Levin pediu à Casa Branca que pressione mais o Governo iraquiano. Segundo ele, os EUA devem pôr fim ao compromisso de manter “por tempo indeterminado” a presença militar. Atualmente há mais de 160 mil soldados americanos no Iraque.
Gates disse que é possível que os EUA comecem a retirada das tropas no final deste ano, dependendo das circunstâncias no país. O chefe do Pentágono disse que Washington pode assinar um acordo com o Governo iraquiano para manter algumas tropas “por um período prolongado”, mas não deu mais detalhes.