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EUA dizem que a Rússia está executando seus próprios soldados por não seguirem ordens

De acordo com Estados Unidos, algumas das vítimas assassinadas pela Rússia perto de Avdiivka foram mortas “por ordem dos seus próprios líderes”

Redação Jornal de Brasília

27/10/2023 11h41

Foto: Sergey Ilyin / SPUTNIK / AFP

São Paulo, 27 – A Rússia está executando soldados que tentam se retirar de uma nova ofensiva no leste da Ucrânia, onde as forças russas sofreram perdas “significativas”, afirmou a Casa Branca nesta quinta-feira, 26. De acordo com Estados Unidos, algumas das vítimas assassinadas pela Rússia perto de Avdiivka foram mortas “por ordem dos seus próprios líderes”.

“Temos informação de que o exército russo vem executando soldados que se negam a seguir ordens”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby. “Também temos informação de que os comandantes russos estão ameaçando executar unidades inteiras se tentarem se retirar do fogo de artilharia ucraniano”, acrescentou. “É condenável”.

Kirby não forneceu quaisquer detalhes sobre quantos soldados russos foram executados por não seguirem ordens ou quaisquer exemplos específicos de unidades ameaçadas de execução por recuarem do fogo ucraniano. Ele também não informou como os Estados Unidos obtiveram a informação.

“É repreensível pensar que você executaria seus próprios soldados porque eles não queriam seguir as ordens e agora ameaçar executar unidades inteiras, é bárbaro”, disse o porta-voz aos repórteres. “Mas penso que é um sintoma de quão mal os líderes militares da Rússia sabem que estão a fazer e quão mal lidaram com isto do ponto de vista militar.”

A Rússia tem intensificado os ataques perto da cidade de Avdiivka, na região leste de Donetsk, na Ucrânia, e na cidade nordeste de Kupyansk em uma tentativa de fazer avançar o front antes do inverno no hemisfério norte.

Moscou sofreu “perdas significativas” na ofensiva, inclusive ao menos 125 veículos blindados e “milhares” de baixas, disse Kirby “Não é surpreendente que as forças russas sofram com uma baixa moral”, afirmou. (Com agências internacionais).

Estadão Conteúdo

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