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Mundo

Estados Unidos atingem 100 mortos por coronavírus

O maior número de mortes ocorreu no estado de Washington, no noroeste do país, onde já há 50 óbitos, seguido por Nova York, 12, e Califórnia, 11

Redação Jornal de Brasília

17/03/2020 20h09

Ao menos 100 pessoas morreram por causa do novo coronavírus nos Estados Unidos, segundo levantamento da AFP até esta terça-feira, com base em números obtidos em sites oficiais.

O maior número de mortes ocorreu no estado de Washington, no noroeste do país, onde já há 50 óbitos, seguido por Nova York, 12, e Califórnia, 11.

Confinamento em Nova York

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta terça-feira que dentro de 48 horas será definido se a população da cidade ficará confinada em casa, com o fechamento de todo comércio e manutenção apenas dos serviços essenciais devido à pandemia do novo coronavírus.

“Embora nenhuma decisão tenha sido tomada pela cidade ou pelo estado, todos os nova-iorquinos devem se preparar para a possibilidade de uma ordem de isolamento”, disse Blasio a imprensa. 

“É uma discussão que começamos hoje e que temos paralelamente ao estado” de Nova York, afirmou.

“Acho que temos que tomar uma decisão dentro de 48 horas”, acrescentou, se especificar o que isso significaria precisamente para a capital financeira e cultural americana de 8,5 milhões de habitantes. 

Desde o início desta terça-feira, bares e restaurantes estão fechados, funcionando apenas o atendimento de entregas em domicílio, além de todos os locais turísticos e culturais. O teletrabalho foi recomendado a todos que podem.

De Blasio informou que, nesta etapa, ele ainda não pode determinar se isso implica que ninguém será capaz de deixar a cidade, onde existem 814 casos e sete mortes pela Covid-19.

Ele usou a expressão “shelter in place” (“abrigo no local”), a mesma que o prefeito de São Francisco referiu na segunda-feira ao anunciar essa medida para a cidade californiana. 

Foi o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, que finalmente decidiu forçar a cidade a fechar suas escolas públicas na segunda-feira, quando o prefeito ainda hesitava. 

Em outra conferência de imprensa na terça-feira, Cuomo disse que várias medidas eram possíveis, incluindo o fechamento de todos os negócios e serviços não essenciais. 

Ele acrescentou que, se as pessoas fossem forçadas a ficar em um só lugar, algumas entrariam em pânico, e incentivou as pessoas a visitar os muitos parques naturais do estado.

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