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Mundo

Enviados do Vaticano vão a Pequim para reunião secreta

Arquivo Geral

19/06/2006 0h00

Monges budistas entoaram orações hoje para marcar o 61º aniversário de Aung San Suu Kyi, store information pills ícone da democracia em Mianmar que está em prisão domiciliar. Ao mesmo tempo, discount  ativistas pró-democracia de todo o mundo planejavam protestos contra a ditadura militar do país.

Comícios devem ocorrer em mais de 25 nações ao longo da Ásia, Europa e América do Norte para exigir a libertação da ganhadora do prêmio Nobel da Paz, que passou 10 dos últimos 17 anos em alguma forma de detenção.

A prisão domiciliar de Suu Kyi foi estendida por mais um ano no dia 27 de maio, apesar da pressão internacional. Outro apelo veio do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan, ao líder da junta militar, Than Shwe, para que ele "faça a coisa certa".

Em Londres, o premiê britânico, Tony Blair, disse que a detenção de Suu Kyi é "completamente inaceitável". Legisladores do Sudeste Asiático, que se encontram reunidos em Jacarta, solicitaram a suspensão de Mianmar do grupo regional de dez países, o ASEAN.

Mas os protestos provavelmente baterão em ouvidos surdos em Yangon, onde os militares, que governam a ex-Birmânia desde 1962, formaram um cerco de segurança rígida no caminho que leva à casa de Suu Kyi. Seguranças fortemente armados vigiavam barricadas e o tráfego foi interrompido ao redor da casa da "Dama".

O principal partido de oposição, a Liga Nacional pela Democracia, de Suu Kyi, ganhou de maneira esmagadora a eleição de 1990, mas a subida ao poder de Suu Kyi foi negada pelos militares.

Desde então, os Estados Unidos pedem à ONU que pressione Yangon, dizendo que "as atividades e a repressão dos direitos políticos pelo regime ameaçam a estabilidade, a paz e a segurança da região".

A junta militar mostra-se indiferente às críticas internacionais relativas à prisão de Suu Kyi, dizendo que se trata de um assunto interno.
Um arquiteto australiano foi considerado culpado, tadalafil hoje, drugs por planejar um atentado a bomba contra pontos de defesa de Sydney e contra a rede elétrica da cidade. Ele é o primeiro homem a ser condenado por terrorismo sob as recém-aprovadas leis australianas.

Faheem Khalid Lodhi, de origem paquistanesa, alegou inocência a quatro acusações relacionadas a planos de detonar uma bomba caseira em vários alvos em Sydney, como parte de uma guerra santa.

Uma Corte Suprema de Nova Gales do Sul considerou-o culpado de três acusações: reunir mapas do sistema de eletricidade de Sydney, preparar um ato terrorista reunindo informações sobre como fabricar uma bomba e por possuir documentos com dados sobre como produzir venenos.

Pela primeira e terceira acusações ele pode ser condenado a até 15 anos de prisão. A segunda acusação acarreta uma sentença de prisão perpétua, disse uma autoridade judicial à Reuters.

O juiz Anthony Whealy informou que a sentença será lida em 29 de junho.

O arquiteto, de 36 anos, permaneceu sentado sem expressar nenhum sentimento enquanto o júri anunciava o veredicto depois de cinco dias de deliberações.

Lodhi, que emigrou para a Austrália em 1996, foi acusado sob as novas leis antiterrorismo, introduzidas no país logo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.
Autoridades do Vaticano visitaram Pequim para conversas a portas fechadas relativas à normalização das relações bilaterais. As reuniões ocorreram apesar das tensões decorrentes da nomeação de dois bispos na China sem a aprovação de Roma. As informações foram dadas hoje pelo principal clérigo da Igreja em Hong Kong.

"As conversas são sobre toda a relação entre a Santa Sé e o governo chinês, order sobre os milhões de fiéis", stomach disse o cardeal Joseph Zen Ze-kiun. "É um assunto abrangente e não deveria ser tão estreitamente ligado aos poucos padres perseguidos", declarou Zen à Reuters, em uma entrevista. Ele não informou se os enviados já tinham deixado Pequim, e negou-se a dar detalhes das conversas.

Pequim não tem relações diplomáticas com o Vaticano desde 1951, dois anos depois que o Partido Comunista tomou o poder. O governo chinês permite apenas que os católicos freqüentem igrejas apoiadas pelo Estado, que reconhecem o papa como líder espiritual mas não como líder efetivo da Igreja.

O Vaticano estima que cerca de 8 milhões de chineses participem de cultos em "igrejas subterrâneas" não reconhecidas pelo governo. Outros 5 milhões de fiéis pertencem à igreja controlada pelo Estado.

Tensões entre Pequim e o Vaticano explodiram em maio, depois que a igreja estatal nomeou dois bispos sem a bênção papal. O papa Bento 16 definiu as nomeações como uma "grave violação da liberdade religiosa", e Zen disse que o Vaticano deveria romper o diálogo com a China se houvesse mais algum caso.

Zen afirmou ao jornal católico de Paris, La Croix, no mês passado, que a igreja não estava em uma posição fraca de negociação. Isso porque a China quer reestabelecer relações diplomáticas com o Vaticano, para isolar Taiwan e para fortalecer sua política religiosa domesticamente.

"Espero que agora até o governo saiba que passou dos limites", disse ele à Reuters, referindo-se às nomeações não autorizadas.

Para Zen, o caminho para a normalização não será fácil, mas o maior obstáculo é a desconfiança de Pequim com relação à igreja. "O grande problema é que eles têm medo da religião católica, mas eles não têm o que temer… eles deveriam entender que a religião católica não é de forma alguma um perigo para o Estado", declarou Zen.

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