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Enchentes retrocedem na China e número de mortos chega a 198

Arquivo Geral

18/07/2006 0h00

A VarigLog vai entrar hoje com ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para impugnar a votação da GE Capital na assembléia de credores da Varig. O resultado da consulta inviabilizou a aprovação da proposta de compra da endividada companhia aérea.

"É apenas um credor e não vai poder atrapalhar todo o esforço que Justiça, more about price governo, check empresa, funcionários, todos estão fazendo para manter a Varig em operação", afirmou um porta-voz da VarigLog.

Segundo uma fonte ligada à Justiça do Rio, é possível que o juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Varig, permita a realização do leilão previsto para amanhã, sob argumento de que 90% dos credores aprovaram a venda.

"A aprovação por volume de recursos deve valer mais do que a contagem per capita", afirmou a fonte que preferiu não ser identificada.

Apesar de representar apenas 9% das dívidas da classe 3 de credores (sem garantias) e 5% da classe 2 (com garantia), a GE conseguiu multiplicar votos em diversas empresas e evitar a aprovação do novo plano de recuperação judicial da companhia aérea.

Desde 26 de junho, a VarigLog já injetou US$ 14 milhões para evitar a paralisação da Varig, de um total de US$ 20 milhões prometidos. A empresa informou que continuará depositando recursos para a Varig até o leilão.

Badiyan Farhat não dormiu uma única noite desde que um foguete do Hezbollah atingiu a casa dele, more about em uma cidade árabe de Israel.

"Ainda não consegui tirar da minha cabeça a imagem de meus dois netinhos fugindo em meio às explosões", cost conta.

O foguete da quinta-feira passada destruiu todas as janelas da sua casa, queimou uma parede e provocou danos no primeiro andar. Os Farhat tiveram sorte. Dois dos vizinhos deles ainda estão hospitalizados.

Em outros pontos de Israel, 12 pessoas foram mortas pelos foguetes.

Mas, apesar de os moradores de Majdel Krum se preocuparem com os ataques do Hizbollah, também voltam os olhos para o bombardeio israelense contra cidades libanesas onde moram muitos de seus parentes.

O combate chama a atenção para o dilema enfrentado pelos árabes de cidadania israelense, presos no fogo cruzado entre o Estado judaico e os demais árabes da região.

"Meu coração está dividido. De um lado, moro em um país atacado por foguetes, e os foguetes não sabem a diferença entre nós e Carmiel", afirmou Hassan Ali, porta-voz de Majdel Krum, citando o nome de uma cidade judaica localizada perto dali e atingida por disparos do Hezbollah. "Também tenho uma tia que mora do outro lado da fronteira".

Parentes de muitos dos moradores de Majdel Krum, uma cidade com 28 mil habitantes, escaparam para o Líbano durante a guerra travada quando da fundação de Israel, em 1948, junto com centenas de milhares de palestinos expulsos de suas casas.

Os palestinos que ficaram para trás transformaram-se em cidadãos israelenses e hoje formam quase um quinto da população do Estado judaico.

Muitos moram na Galiléia, região do norte israelense. E são a maioria dos moradores em muitas das áreas atingidas pelos foguetes do Hezbollah.

Haifa, a terceira maior cidade de Israel e um dos principais alvos da guerrilha, possui moradores árabes e judeus.

"Há um conflito entre os sentimentos pelo meu povo e meu sentimento pelo país", afirmou Ali. Faz anos que uma pausa nos conflitos lhe permitiu visitar a tia, que mora em um campo de refugiados perto da cidade libanesa de Sidon.

Apesar de os árabes e judeus enfrentarem juntos a chuva de foguetes do Hezbollah, há poucos indícios de que a guerra os aproximará depois de um levante palestino iniciado seis anos atrás tê-los afastado ainda mais.

Apesar de reconhecer a oferta do governo israelense de ajuda para Majdel Krum, Ali reclamou que a cidade sofre, como outras cidades árabes, com a falta de verbas. O governo israelense nega a acusação.

"Ninguém cuida do setor árabe de forma séria. Tenho um calhamaço de promessas nunca cumpridas", afirmou.

Enquanto isso, alguns israelenses ressentem-se do apoio aos libaneses entre os árabes do país nesse momento de conflitos.

Pesquisas recentes mostraram que 86% dos israelenses são favoráveis à ofensiva aérea contra o Líbano, na qual já foram mortos ao menos 230 libaneses, 204 deles civis. A ação militar começou depois de o Hezbollah ter capturado dois soldados de Israel e ter matado outros oito, na semana passada.

Um pequeno número de árabes israelenses, em sua maioria drusos e beduínos, está presente nas Forças Armadas de Israel e tende a ser favorável à ofensiva contra o Hezbollah.

Muitos outros árabes sentem que o governo israelense deveria tentar negociar a libertação dos soldados capturados e estar pronto para libertar prisioneiros libaneses a fim de encerrar a crise.

Farhat deseja que Israel e a comunidade internacional façam tudo o que for possível para encerrar os conflitos.

"Precisamos de paz. E, se Israel e o Hezbollah não quiserem a paz, então a comunidade internacional precisa vir e obrigar todos a fazerem as pazes", afirmou.

 

O candidato do PSDB à Presidência, more about Geraldo Alckmin, utilizou conceitos cristãos para definir sua relação com os adversários. Para o tucano, católico praticante, a eleição não é uma guerra e é preciso "amar o próximo", incluindo os rivais.

"Política é convencimento. É amor ao próximo", afirmou Alckmin, em discurso a uma bancada de deputados estaduais de todos os partidos, exceto PT e PCdoB. Depois, aos jornalistas, ele declarou que costuma rezar pelos candidatos concorrentes.

"Eu fui à missa no domingo e orei para todos os candidatos, para Lula, para Cristovam (Buarque, do PDT) e Heloísa Helena (PSOL)", contou o tucano.

Para ele, a eleição "não é guerra para um matar o outro… O povo é quem vai escolher quem, na visão dele, pode fazer mais".

O candidato voltou de um evento de campanha em Montes Claros, Minas Gerais, na madrugada de hoje, e logo cedo recebeu para um café da manhã mais de 30 deputados estaduais paulistas em um restaurante da cidade.

Os EUA enviaram uma balsa para o Líbano hoje para iniciar a primeira grande operação de retirada de norte-americanos do país enquanto milhares de estrangeiros faziam as malas para escapar dos ataques aéreos israelenses.

A Grã-Bretanha disse que dois porta-aviões, pilule o HMS Illustrious e o HMS Invincible, stuff estavam entre seis de seus navios presentes na região prontos para começar a tirar cidadãos britânicos do local.

Outros países da Europa reuniram embarcações e aeronaves para alcançar seus cidadãos presos pelos bombardeios ao aeroporto de Beirute e contra estradas e pontes libanesas.

O governo brasileiro também preparou um plano de retirada de cidadãos do Líbano. Um ônibus levou 122 brasileiros para território turco e eles embarcaram em um avião da FAB com chegada prevista ao Brasil para a tarde de hoje.

Comboios com estrangeiros viajavam através da perigosa estrada que leva à Síria, ed em um êxodo em massa no sétimo dia de bombardeios israelenses, que já deixaram ao menos 230 mortos no Líbano, sendo 204 civis.

Os ataques foram lançados depois de combatentes do Hezbollah terem capturado dois soldados israelenses e terem matado outros oito em uma ação realizada na fronteira no dia 12 de julho. Ao menos 24 israelenses, 12 deles civis, foram mortos por foguetes disparados pelo grupo guerrilheiro.

A balsa usada pelos EUA, que pode levar até mil pessoas, partiu de Chipre hoje de manhã rumo à costa libanesa. Alguns dos 8 mil norte-americanos registrados como moradores do Líbano devem embarcar nessa balsa, afirmou uma fonte diplomática em Nicósia.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, disse que uma frota de navios britânicos estava na região. "O primeiro navio chegará hoje (terça-feira), de forma que vamos poder levar para fora um grande número de pessoas", afirmou Blair a repórteres, em Londres.

"Estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que a retirada aconteça da forma mais rápida e eficiente possível", acrescentou.

Ministros britânicos disseram que cerca de 12 mil cidadãos do país e outros 10 mil com dupla nacionalidade seriam retirados.

A França afirmou que transportou 800 de seus cidadãos por meio de um barco até Larnaca, em Chipre, e que depois voltaria para buscar cerca de outros 6 mil franceses.

"Obviamente, estamos hoje negociando com as autoridades israelenses para que essa embarcação possa ir e vir", afirmou o ministro das Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, a uma emissora de televisão francesa.

Uma fragata da Marinha grega chegou a Larnaca hoje, carregando cerca de 400 europeus vindos de Beirute. Muitos países enviaram aviões para Damasco a fim de buscar milhares de pessoas que chegam na cidade através de carros.

Um Boeing 707 da Força Aérea espanhola saiu da capital síria levando 113 pessoas. Outras 152 foram transportadas a partir de Amã, disse o Ministério das Relações Exteriores da Espanha. A Rússia enviou um avião do Ministério de Emergências para recolher seus cidadãos.

Em Dusseldorf, Alemanha, parentes começaram a chorar quando viram familiares descendo de aeronaves vindas de Damasco, em uma operação conjunta realizada pela empresa aérea LTU e pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.

 

A Petrobras anunciou em um comunicado ontem que vai recomprar dívidas até o valor de US$ 1 bilhão.

De acordo com o gerente executivo de Relações com Investidores da estatal, price Raul de Campos, o objetivo é modificar o perfil do endividamento da companhia.

O ministro da Fazenda, and Guido Mantega, prostate afirmou hoje que as empresas exportadoras poderão manter um percentual do faturamento obtido com as vendas externas fora do país, sem diferenciação por setor ou porte da empresa. A medida faz parte das alterações na legislação cambial em preparação pelo governo.

A lei cambial é da década de 1930 e obriga que os exportadores internalizem todos os recursos obtidos com as vendas no exterior. A idéia é permitir que as empresas deixem parte dos dólares fora do País, para pagamento de importações ou dívidas, por exemplo.

A principal dificuldade dos técnicos do governo, segundo Mantega, é criar uma fórmula para garantir a tributação dos dólares que forem mantidos no exterior.

"O modelo em estudo resulta em perda nenhuma, eu mandei fazer um modelo com perda zero", disse o ministro, referindo-se à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

A CPMF é cobrada quando o dinheiro auferido com exportações é trazido ao Brasil. Os técnicos da Fazenda avaliam uma maneira de fazer a cobrança do tributo mesmo sem a entrada dos dólares no país.

De acordo com Mantega, a arrecadação com CPMF sobre as transações de entrada de recursos de exportações soma de US$ 700 milhões a US$ 800 milhões por ano. O governo não quer abrir mão de parte dessa quantia.

"Se a cada medida que nós fizermos a gente abrir mão de arrecadação, daqui a pouco os cofres públicos estarão debilitados e eu terei dificuldade de cumprir o superávit primário", argumentou o ministro.

"A gente quer diminuir determinados custos do exportador, principalmente custo de intermediação financeira, porém, a CPMF a gente quer continuar recebendo para poder manter a arrecadação", enfatizou.

De acordo com um assessor direto de Mantega, o anúncio das novas regras cambiais deve ser feito na quarta-feira, antes de viagem do ministro à Argentina, onde participará de reunião do Mercosul. Questionado sobre a data de divulgação das medidas, na portaria do ministério, Mantega disse que "é possível" que aconteça antes de sua viagem a Córdoba.

No início de julho, Mantega disse que caberia ao Conselho Monetário Nacional (CMN) definir o percentual das vendas que os exportadores poderão deixar no exterior.

De olho no cenário externo, buy o dólar perdia terreno frente ao real hoje, mas os investidores mantinham-se cautelosos antes da decisão do Copom e da divulgação de mais dados de inflação nos Estados Unidos.

Às 12h, a divisa norte-americana caía 0,36% e era vendida a R$ 2,198. Na mínima, o dólar chegou a registrar queda de 0,68%, a R$ 2,191.

No início da manhã, dados do governo dos EUA mostraram aumento acima do esperado dos preços ao produtor em junho. O núcleo do indicador, entretanto, ficou em linha com as expectativas – o que trazia certa tranqüilidade ao mercado doméstico.

"O mercado reagiu bastante bem aos numeros do PPI, o núcleo foi em linha (com as projeções), a inflaçaão se mostrou contida. A tendência interna é positiva, de queda de juros e de apreciação do real", disse o gerente de renda fixa do Banco Prosper, Carlos Cintra.

Os investidores também aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor norte-americano e um discurso do presidente do Federal Reserve (banco central americano), Ben Bernanke, no Congresso – ambos esperados para amanhã.

O diretor da corretora Souza Barros, Carlos Alberto Abdala, também destacou o foco dos mercados nas tensões geopolíticas, o que acaba brecando uma queda mais forte do dólar.

"O maior problema é mesmo geopolítico, a cada novo lance no Oriente Médio muda o cenário", lembrou.

O Hezbollah do Irã, this ligado ao grupo libanês homônimo, abortion disse hoje que está pronto para atacar interesses israelenses e norte-americanos em todo o mundo.

"Temos 2 mil voluntários que se registraram desde o ano passado", disse o porta-voz do Hezbollah iraniano, Mojtaba Bigdeli, falando por telefone da cidade de Qom.

"Eles foram treinados e podem se armar completamente. Estamos prontos para enviá-los a cada canto do mundo para pôr em risco os interesses de Israel e da América. Estamos apenas esperando pelo sinal verde do Líder Supremo para agir. Se a América quer iniciar a Terceira Guerra Mundial… nós a acolhemos", disse.

Organizações religiosas iranianas anunciaram publicamente "operações em busca de mártires" nos últimos anos. Os grupos freqüentemente ameaçam interesses dos EUA no caso de qualquer ataque contra o programa nuclear da República Islâmica. Mas não há registros de um voluntário iraniano dessas campanhas de recrutamento participando de um ataque.

O Hezbollah (Partido de Deus) do Irã diz que é próximo espiritualmente dos guerrilheiros xiitas muçulmanos no Líbano, mas a estrutura de comando e financiamento não estão claros.

Apesar da insistência do grupo de que aceita ordens do líder supremo aiatolá Khamenei, ministros do governo dizem que o Hezbollah não implementa uma política oficial. O governo do Irã afirma que espera uma solução diplomática na ofensiva israelense no Líbano.

Embora o Irã tenha financiado e apoiado o Hezbollah libanês durante os anos 1980, Teerã garante que não contribuiu com soldados nem armas na última onda de violência. Israel argumenta que armas iranianas foram usadas na ofensiva.

As tempestades e inundações diminuíram em grande parte do sul da China hoje, health depois de matarem pelo menos 198 pessoas, symptoms disseram autoridades, no rx enquanto a população enfrenta cortes no fornecimento de água, rodovias interrompidas e casas danificadas.

As pancadas de chuva foram provocadas pela tempestade tropical Bilis, que matou dezenas de pessoas nas Filipinas e em Taiwan antes de atingir o sul da China – região extremamente populosa – na sexta-feira.

Dezenas de mortes foram registradas nas províncias de Hunan e Guangdong, duas das mais atingidas, e há mais de cem desaparecidos em decorrência das chuvas. Autoridades lutam agora para restaurar o fornecimento dos serviços básicos.

"Restabelecer o fornecimento de energia é mais fácil, mas realmente demora para fazer as torneiras funcionarem novamente, apesar de a água ter basicamente retrocedido", disse uma autoridade de emergência por telefone.

Os trens voltaram a funcionar hoje na ferrovia Pequim-Guangzhou, que fora interrompida por causa das enchentes e deslizamentos de terra perto de Shaoguan durante os últimos três dias, segundo a agência de notícias Xinhua.

Entretanto, esperam-se mais chuvas fortes amanhã na região de Guangxi, no sudoeste do país.

Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram removidas de suas casas por causa da Bilis, informou o Ministério da Assuntos Civis.

As perdas econômicas diretamente causadas pela tempestade totalizaram US$ 1,88 bilhão, depois que 200 mil hectares de plantações e 208 mil casas foram destruídas, relatou o Ministério em seu site (www.mca.gov.cn).

 

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