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Edifício residencial é atingido por míssil russo e dezenas ficam feridos em Kiev

Imagens mostram um grande impacto entre o 18º e o 21º andares de edifício. Vários apartamentos destruídos pelo míssil

Redação Jornal de Brasília

26/02/2022 7h25

Um prédio residencial localizado próximo a um aeroporto de Kiev foi atingido por um míssil russo na manhã deste sábado, 26, (madrugada em Brasília) em Kiev. De acordo com o conselheiro do Ministério do Interior, Anton Herashchenko, ninguém morreu na explosão.

As imagens mostram um grande impacto entre o 18º e o 21º andares do edifício. As paredes externas de vários apartamentos parecem totalmente destruídas, os interiores queimados e detritos soltos. O local está sendo evacuado pelos serviços de emergência.

A Rússia anunciou pouco antes que havia disparado mísseis de cruzeiro contra a infraestruturas militares, no terceiro dia de sua invasão militar da Ucrânia.

Em um tuíte na manhã de sábado (madrugada em Brasília), o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, compartilhou uma foto do prédio danificado.

“Kiev, nossa esplêndida e pacífica cidade, sobreviveu a mais uma noite sob ataques de forças terrestres russas, mísseis”, escreveu ele. “Eu peço ao mundo: isole totalmente a Rússia, expulse embaixadores, embargo de petróleo, arruine sua economia. Parem os criminosos de guerra russos!”/

Nas redes sociais circulam vídeos supostamente do impacto do míssil russo em apartamento residêncial. O alerta emitido pelo governo também recomendou que os cidadãos se mantivessem em abrigos, evitando ficar próximo a janelas ou varandas — uma precaução extra contra balas perdidas e destroços de artilharia. 

O ministro ucraniano da Saúde, Viktor Liashko, informou, neste sábado (26), 198 civis mortos, entre eles três crianças, e cerca de mil feridos desde o início da invasão russa na quinta-feira (24).

“Infelizmente, de acordo com dados operacionais, 198 pessoas morreram nas mãos dos invasores, entre elas três crianças, e 1.115 ficaram feridas, das quais 33 são crianças”, declarou o ministro Liashko no Facebook.

o presidente Volodmir Zelenski publicou um vídeo nas ruas da capital do país — em uma espécie de prova de que ele segue na cidade apesar do conflito. O presidente apelou aos cidadãos para que não abaixem as armas e defendam sua terra.

Ainda em outro comunicado oficial, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse que seus “aliados” estão enviando armas para ajudá-los a combater a invasão da Rússia e relatou uma conversa por telefone com seu homólogo francês, Emmanuel Macron.

“Um novo dia na frente diplomática começou com uma conversa com Emmanuel Macron”, tuitou Zelensky.

“Armas e equipamentos dos nossos aliados estão a caminho da Ucrânia. A coalizão antiguerra está funcionando!”, acrescentou.

Pouco antes, e em um vídeo divulgado no Facebook, ele pediu para não se acreditar em “muita informação falsa” na Internet, como a de que ele teria ordenado ao Exército ucraniano que se renda.

Vestido de verde-militar e de aparência cansada, mas determinada, Zelensky afirmou: “Nossa verdade é que esta é nossa terra, nosso país, nossos filhos, e vamos proteger tudo isso”.

“Isso é o que eu queria dizer a vocês. Glória à Ucrânia!”, exclamou.

Quando o vídeo foi postado nas redes sociais, o som de explosões e de sirenes de alerta de bombardeio era ouvido em toda capital, onde as forças ucranianas disseram ter repelido um ataque russo durante a noite.

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