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De excelentes alunos a extremistas radicais em Xinjiang

Dolqun estudava no exterior em um curso de pós-graduação quando se envolveu com o Movimento para a Independência do Turquestão Oriental (ETIM), cujo nome mudou para Partido Islâmico do Turquestão (TIP) em 2014

Redação Jornal de Brasília

12/04/2021 16h59

Foto: Reprodução

Ao longo dos anos, jovens de alto nível de escolaridade se tornaram os principais alvos de recrutamento por grupos terroristas em e fora de Xinjiang. Dolqun Yalqun e Dilnur Eziz estudavam no exterior quando sofreram a influência do extremismo. A experiência virou suas vidas de cabeça para baixo e culminou com eles atrás das grades.

Dolqun estudava no exterior em um curso de pós-graduação quando se envolveu com o Movimento para a Independência do Turquestão Oriental (ETIM), cujo nome mudou para Partido Islâmico do Turquestão (TIP) em 2014. O Grupo é responsável por vários assassinatos em Xinjiang e foi designado como uma organização terrorista pelas Nações Unidas.

Dolqun declarou que essa “influência filosófica” foi gradual e sutil. Logo, ele começou a se sentir “sem valor” e começou a julgar as pessoas fora de sua fé como “infiéis”. Em 2019, Dolqun foi sentenciado a sete anos de prisão por incitar terrorismo e outros crimes. Agora, ele acredita que o maior significado da vida é perceber o valor de cada um quando se está no caminho certo. Ele espera usar sua experiência para alertar aqueles que estão prestes a cometer o mesmo erro.

Dilnur disse que começou a participar de palestras sobre o Alcorão por curiosidade. Ao se envolver mais, ela notou um “fluxo constante” de doutrinação e começou a sentir que o clima estava “estranho”. Em seguida, vídeos de treinamento terrorista em acampamentos foram mostrados, nos quais os participantes eram incentivados a realizar missões em diferentes países.

“Sinto-me enganada e usada”, disse Dilnur.

Esta é uma das muitas histórias no documentário exclusivo da CGTN: “A guerra nas sombras: os desafios de combater o terrorismo em Xinjiang.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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