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Mundo

Conselho de Segurança da ONU condena ‘ataque terrorista covarde’ no Irã

Em um comunicado, os integrantes do Conselho enviaram suas “mais sentidas condolências às famílias das vítimas”

Redação Jornal de Brasília

04/01/2024 17h33

Foto: Charly TRIBALLEAU / AFP

O Conselho de Segurança da ONU condenou, nesta quinta-feira (4), “energicamente o ataque terrorista covarde” que deixou na véspera ao menos 84 mortos no sul do Irã e que foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI).

Os membros do Conselho “condenam energicamente o ataque terrorista covarde ocorrido na cidade de Kerman”, perto do túmulo do general Qassem Soleimani, responsável pelas operações militares iranianas no Oriente Médio e cuja morte completou quatro anos na quarta-feira.

Em um comunicado, os integrantes do Conselho enviaram suas “mais sentidas condolências às famílias das vítimas”.

“O terrorismo em todas suas formas e manifestações constitui uma das ameaças mais perigosas à paz e à segurança internacionais”, reafirmou o Conselho, enfatizando “a necessidade de responsabilizar os autores, organizadores, financiadores e partidários destes atos reprováveis de terrorismo, e de levá-los à justiça”.

A dupla explosão que teve como alvo uma multidão reunida na quarta-feira perto da mesquita de Saheb al-Zaman, onde fica o túmulo do general Soleimani, deixou 84 mortos e 284 feridos, segundo um balanço revisado nesta quinta-feira pelos serviços de emergência do país.

Este ataque é o mais mortífero no Irã desde 1978, quando um incêndio criminoso matou pelo menos 377 pessoas em um cinema de Abadan, segundo os arquivos da AFP.

A organização jihadista Estado Islâmico reivindicou nesta quinta-feira a autoria do ataque, indicando em seus canais no Telegram que dois de seus membros “ativaram seus cintos com explosivos” em meio a “uma grande concentração de apóstatas, perto do túmulo de seu líder Qassem Soleimani”.

As explosões acontecem em um contexto regional de alta tensão desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, e no dia seguinte ao assassinato do número dois do movimento islamista palestino, Saleh Al Aruri, em um ataque perto de Beirute, no Líbano, atribuído a Israel.

© Agence France-Presse

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