Menu
Mundo

China denuncia passagem de navios militares de EUA e Reino Unido no Estreito de Taiwan

O Exército taiwanês tem registrado a presença crescente de embarcações, drones e aeronaves militares chinesas em seu território

Redação Jornal de Brasília

12/09/2025 23h47

japan china taiwan defence

This handout photo taken by Japan’s Ministry of Defense on September 11, 2025 and received via Jiji Press on September 12, 2025 shows China’s third and newest aircraft carrier, the Fujian, sailing in the East China Sea. (Photo by various sources / AFP)

Pequim denunciou o tráfego de navios militares americanos e britânicos pelo Estreito de Taiwan na sexta-feira (12), pouco depois de anunciar que seu novo porta-aviões também transitou por essa sensível passagem marítima.

A China reivindica Taiwan e considera o estreito que os separa — uma das rotas marítimas mais transitadas do mundo — parte de seu território.

Também na sexta-feira, o novo porta-aviões chinês Fujian navegou nesse local como parte de um teste antes de sua entrada em serviço.

“Em 12 de setembro, o contratorpedeiro americano Higgins e a fragata britânica Richmond transitaram pelo Estreito de Taiwan, causando incômodo e perturbações”, declarou em comunicado o coronel Shi Yi, porta-voz do Comando Oriental do Exército chinês.

Em resposta, o Exército chinês “organizou forças navais e aéreas para rastrear e monitorar sua passagem”, acrescentou, ao advertir que essas ações “minam a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”.

Os Estados Unidos e o Reino Unido, bem como muitos outros países, consideram esta via navegável de aproximadamente 150 km de largura como águas internacionais abertas.

Nos últimos anos, Pequim vem aumentando sua pressão militar, econômica e diplomática sobre Taiwan e não descarta o uso da força para, em algum momento, tomar o controle da ilha.

O Exército taiwanês tem registrado a presença crescente de embarcações, drones e aeronaves militares chinesas em seu território, assim como de exercícios militares em larga escala.

© Agence France-Presse

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado