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Chefe das Forças Armadas americanas diz que China se tornou mais perigosa

Os comentários vieram no momento em que os EUA redobram seus esforços para fortalecer suas relações com as nações do Pacífico

Agência Estado

24/07/2022 10h44

Foto: Reprodução

Os militares chineses se tornaram significativamente mais agressivos e perigosos nos últimos cinco anos, alertou o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, o general Mark Milley, durante uma viagem ao Indo-Pacífico que incluiu uma parada, neste domingo, na Indonésia.

O general disse que o número de interceptações de aeronaves e navios chineses na região do Pacífico pelos EUA e aliados aumentou significativamente ao longo desse período. “A mensagem é que os militares chineses, no ar e no mar, tornaram-se significativamente mais e visivelmente mais agressivos nesta região em particular”, disse Milley, que recentemente pediu a sua equipe que compilasse detalhes sobre as interações entre a China e os EUA na região.

Milley informou que houve interceptações chinesas por Japão, Canadá, Austrália, Filipinas e Vietnã. Todos eles, disse ele, viram um aumento “estatisticamente significativo” nas interceptações, e o número de incidentes inseguros aumentou em “igual proporção”.

Milley, que se reunirá com a general Andika Perkasa, chefe das Forças de Defesa Nacional da Indonésia, afirmou que nações do Pacífico querem os militares dos EUA envolvidos e engajados na região.

“Queremos trabalhar com eles para desenvolver a interoperabilidade e modernizar nossas forças armadas coletivamente”, disse Milley, para garantir que eles possam “enfrentar qualquer desafio que a China represente”.

Os comentários vieram no momento em que os EUA redobram seus esforços para fortalecer suas relações com as nações do Pacífico como um contrapeso à China, que está tentando expandir sua presença e influência na região.

Autoridades militares dos EUA também fizeram diversos alertas sobre a possibilidade de a China invadir Taiwan, a ilha democrática e autogovernada que Pequim vê como uma província separatista. A China intensificou suas provocações militares contra Taiwan, enquanto procura intimidá-la a se unificar com o governo comunista continental.

Estadão Conteúdo

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