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Caso Madeleine McCann: polícia portuguesa faz novas buscas em barragem

Brueckner está atualmente preso na Alemanha por violação de uma mulher de 72 anos, também na região do Algarve

Redação Jornal de Brasília

22/05/2023 12h18

Dezesseis anos após o desaparecimento de Madeleine McCann, a equipe de investigação do caso realizará novas buscas na barragem do Arade, a cerca de 50 quilômetros da Praia da Luz, no Algarve, em Portugal, onde a criança desapareceu em 2007, afirma o canal português SIC Notícias.

Segundo apurações da imprensa portuguesa, a investigação do local veio a pedido da polícia alemã, que anunciou em junho de 2020 que acreditava que Madeleine estava morta e que o suspeito Christian Brueckner provavelmente era o responsável. Ele costumava visitar o reservatório que é alvo das buscas.

Brueckner está atualmente preso na Alemanha por violação de uma mulher de 72 anos, também na região do Algarve. O investigado não foi indiciado por qualquer crime relacionado com o desaparecimento. Ele sempre negou envolvimento com o crime.

Além das autoridades alemãs, a polícia inglesa também estará presente nas buscas, que são coordenadas pela Polícia Judiciária de Portugal. Os oficiais darão início às investigações no local nesta terça-feira, 23, e a operação levará ao menos dois dias, diz o jornal britânico The Daily Telegraph, que afirma que mergulhadores irão explorar o reservatório e escavações serão feitas na floresta próxima à água.

Essa será a primeira grande operação de busca por Madeleine desde 2014, quando a polícia britânica realizou escavações na Praia da Luz envolvendo cães farejadores treinados na detecção de corpos e radar de penetração no solo.

Madeleine Beth McCann desapareceu no dia 3 de maio de 2007, quando tinha apenas três anos de idade. A menina britânica sumiu em Portugal, onde estava com os seus pais, irmão e irmã de férias, no Algarve. Na data, Brueckner vivia a poucos quilômetros do local na Praia da Luz onde a família da criança inglesa estava de férias. Até hoje, autoridades de Portugal, do Reino Unido e da Alemanha chegaram a poucas respostas sobre o crime.

Estadão conteúdo

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