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Bolsas de NY fecham em alta com releitura de risco bancário e menor tensão EUA-China

A redação das tensões entre Estados Unidos e China também contribuiu para melhorar o apetite por risco

Redação Jornal de Brasília

17/10/2025 17h33

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

São Paulo, 17 – As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta sexta-feira, 17, em alta enquanto o mercado se recupera do susto da quinta-feira relacionado a riscos bancários. A redação das tensões entre Estados Unidos e China também contribuiu para melhorar o apetite por risco.

O índice Dow Jones teve alta de 0,52%, aos 46.190,61 pontos. Já o S&P 500 encerrou em alta de 0,53%, aos 6.664,01 pontos e o Nasdaq subiu 0,52%, aos 22.679,97 pontos. Na semana, os índices registraram ganhos de 1,56%, 1,70% e 2,14

Sinal de alívio no ambiente, o índice de volatilidade VIX despencava 17,74%, a 20,83 pontos, após alcançar maior nível desde maio na véspera.

Os casos de fraudes envolvendo o mercado de crédito parecem ser isolados, sem necessariamente apontar fragilidades profundas no setor, afirmou Clayton Triick, da Angel Oak Capital Advisors, ao Wall Street Journal.

Ainda de acordo com a análise, a falta de divulgação de dados econômicos, atrasada pelo shutdown do governo norte-americano, contribuiu para amplificar o sentimento de pânico, com os mercados sem ter muito a que se apegar.

A recuperação do mercado de ações de hoje foi apoiada pela divulgação de bons resultados trimestrais por bancos regionais, entre eles Truist Financial (+3,67%), Fifth Third Bancorp (+1,31%), Regions Financial (+0,99%) e State Street (-1,40%).

O Zions Bancorp, que registrou baixa contábil relacionada a ações judiciais contra dois mutuários, subiu 5,84% hoje, recuperando parte das perdas da quinta. O Western Alliance, também com ação judicial contra um cliente que teria cometido fraudes, avançou 3,07%.

O mercado também acompanha a desescalada das tensões comerciais entre China e Estados Unidos após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmar um encontro com Xi Jinping e afirmar que as tarifas de 100% não são sustentáveis.

Novo Nordisk caiu 3,07%, após Trump sugerir que o preço dos medicamentos da empresa Ozempic e Wegovy poderia cair para US$ 150, de US$ 1.000. A Kenvue subiu 8,36% depois de cair 13% na quinta. A empresa é acusada de vender talco com asbestos em uma ação judicial no Reino Unido.

A Oracle recuou 6,93%, revertendo ganhos da quinta-feira após anunciar um acordo com a Meta.

Estadão Conteúdo

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