São Paulo, 19 – As bolsas de Nova York fecharam a sessão desta sexta-feira, 19, em alta, com o setor de tecnologia e saúde tendo suporte dos papéis da Oracle e da Moderna. Enquanto isso, o balanço corporativo derrubou a ação da Nike. Também no radar, dados da economia dos Estados Unidos.
O Dow Jones teve alta de 0,38%, aos 48.134,89 pontos, com queda de 0,66% na semana. Já o S&P 500 encerrou em alta de 0,88%, aos 6.834,50 pontos e ganhos de 0,10% na semana. O Nasdaq subiu 1,31%, aos 23.307,62 pontos e 0,48% na semana.
Já iniciando o dia com sinal positivo, ainda em bom humor após o surpreendente CPI de ontem, os índices ampliaram ganhos depois de uma série de dados econômicos dos EUA, como o sentimento do consumidor. O subíndice de tecnologia subiu 2,03%, também estendendo ganhos de ontem, após bons resultados da Micron (+6,99%). Hoje, o impulso veio principalmente da Oracle, que avançou 6,63%. A empresa firmou um acordo com a dona do TikTok, a chinesa ByteDance, para a criação de uma nova joint venture.
O setor da saúde exibiu reação mista ao acordo anunciado pelo presidente Donald Trump para a redução dos preços dos medicamentos nos Estados Unidos. Durante a coletiva de imprensa, Trump afirmou que os valores devem cair “rapidamente” a partir de 2026 e indicou que, caso algum país não aceite o acordo, tarifas serão impostas como punição. A Moderna disparou 9,40%, enquanto a Eli Lilly teve ganhos de 1,38%. Já a Johnson & Johnson perdeu 0,93% e a Kimberly Clark, 0,85%.
Em destaque como uma das principais perdedoras do dia, a Nike recuou fortemente, em 10,54%, após a divulgação dos resultados trimestrais e sinais de vendas fracas na China. Para o Bank of America, a demora na recuperação do mercado chinês está levando mais tempo que o esperado, mas os analistas continuam recomendando a compra da ação.
Adicionando volume às negociações, ocorreu nesta sexta o vencimento simultâneo de quatro tipos de contratos futuros de índices de ações, evento conhecido como “quadruple witching”, que só acontece quatro vezes ao ano. Com mais de US$ 7,1 trilhões expirando nesta sexta, este é o maior vencimento da história, disse o Goldman Sachs à CNBC.
Estadão Conteúdo
