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Bolsas de NY caem, após payroll ampliar cautela gerada por juros e balanços

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 3, após o relatório de empregos payroll nos Estados Unidos recrudescer

Redação Jornal de Brasília

03/02/2023 18h40

Foto: Reprodução

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 3, após o relatório de empregos payroll nos Estados Unidos recrudescer a cautela que já vinha gerada pela repercussão negativa de balanços de empresas do setor de tecnologia. A criação firme de postos de trabalho ampliou os temores de que o Federal Reserve (Fed) tenha que manter juros em níveis restritivos por um período prolongado.

O índice Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,38%, a 33 926,01 pontos; o S&P 500 recuou 1,04%, a 4.136,48 pontos; e o Nasdaq cedeu 1,59%, a 12.006,95 pontos.

A maior economia do planeta gerou cerca de meio milhão de empregos em janeiro, na contramão das previsões de esfriamento do mercado de trabalho. A taxa de desemprego caiu à mínima em mais de 50 anos, a 3,4%.

Junto com indicadores que apontaram resiliência no setor de serviços, os dados do payroll ampliaram as expectativas de que o Fed seja forçado a subir juros e mantê-los no pico por mais tempo. O cenário reduziu apostas de que o BC americano corte juros no final do ano, conforme mostra plataforma de monitoramento do CME Group.

“Não veremos movimentos lineares com as tendências da inflação e isso deve tornar improvável que a inflação esteja em níveis baixos o suficiente para justificar cortes nas taxas”, afirma o analista Edward Moya, da Oanda.

Além do payroll, investidores reagiram também a balanços corporativos. A ação da Amazon teve tombo de 8,53%, após a empresa informar que registrou forte diminuição no lucro no quarto trimestre. A Alphabet cedeu 2,75%, depois que os números da controladora do Google frustrar expectativas do mercado. Apple, por sua vez, reverteu perdas de mais cedo e fechou com ganho de 2,44%, também em reação a balanço.

Fora dos papéis de tecnologia, Ford recuou 7,61%, de olho nas dificuldades operacionais que afetaram os resultados da montadora nos três meses encerrados em dezembro.

Estadão Conteúdo

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