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Biden anuncia sanções e diz que defenderá “cada milímetro do território da Otan”

“Nossas forças armadas não vão para a Europa combater na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan e tranquilizar estes aliados do Leste”

Redação Jornal de Brasília

24/02/2022 16h40

Foto: Reprodução

Os Estados Unidos defenderão “cada milímetro do território da Otan”, mas não enviará tropas à Ucrânia, anunciou nesta quinta-feira (24) o presidente americano, Joe Biden, após o ataque da Rússia.

“Nossas forças armadas não vão para a Europa combater na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan e tranquilizar estes aliados do Leste”, afirmou Joe Biden em um discurso televisionado.

O presidente americano, assegurou que seu contraparte russo, Vladimir Putin, se tornará “um pária no cenário internacional” após seu ataque à Ucrânia.

Biden também disse que “não prevê falar com Putin”, durante discurso televisionado na Casa Branca.

Joe Biden, comprometeu-se a liberar petróleo da reserva estratégica se for necessário para proteger os consumidores do impacto do aumento dos preços.

Os preços estão em franca ascensão pela invasão da Ucrânia pela Rússia e a perspectiva de que o abastecimento da Rússia seja afetado.

Washington “liberará barris adicionais de petróleo quando as condições o justificarem”, disse Biden, destacando que “os americanos já estão sofrendo”.

Além disso, antecipou que os Estados Unidos estão trabalhando com aliados em uma “liberação coletiva de reservas estratégicas de petróleo dos principais países consumidores de energia”.

Bancos

O presidente americano anunciou também sanções econômicas e restrições de exportação à Rússia em resposta à sua invasão da Ucrânia.

Serão sancionados outros quatro bancos russos e mais da metade das importações tecnológicas da Rússia serão suprimidas, afirmou Biden em discurso na Casa Branca.

“Isto imporá um custo elevado à economia russa, tanto de imediato quanto a longo prazo”, advertiu.

Biden afirmou, ainda, que tirar a Rússia da rede interbancária Swift continuava sendo “uma opção”, mas que “atualmente não é (uma) posição” compartilhada pelos europeus e assegurou que as outras sanções financeiras anunciadas teriam “tanto ou mais impacto” do que esta medida solicitada pela Ucrânia.

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